Artigo: Embarque nesta aventura, por Marco Ferraz*

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Após o último navio ter deixado o País, encerrando a Temporada 2014/2015 dos Cruzeiros Marítimos no início de maio, os Agentes de Viagens brasileiros devem voltar a atenção para outras fronteiras, renovar seus portfólios e oferecer novas e incríveis atrações a seus clientes. O fim da temporada aqui, na verdade, pode representar a abertura de novos horizontes no mundo dos Cruzeiros, a partir de grandes aventuras para os turistas brasileiros.

Falamos, por exemplo, dos luxuosos cruzeiros fluviais em todos os continentes, e os especiais – estes de expedição, com muita ousadia, irresistíveis para pessoas audaciosas. A CLIA está investindo pesado nesses dois segmentos em virtude de sua ótima aceitação.

Com navios sofisticados, iates de luxo e muita elegância, esses cruzeiros especializados tiveram crescimento médio anual de 21% entre 2009 e 2014.

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Não é para menos, pois as ofertas são fantásticas ao redor do Planeta: embarcações navegam pelo Danúbio na Europa, pelo Yang-Tsé na China, pelo Mississipi nos Estados Unidos, pelo Mekong ao longo dos cenários exóticos de Vietnã e Camboja. A CLIA recomenda ficar de olho este ano nas regiões de Bordeaux, no sudoeste da França, e nas paisagens deslumbrantes de Miamar, na Ásia. De Bordeaux, que falem os amantes do vinho e da melhor culinária francesa.

As atrações dos cruzeiros de expedição seguem o conceito de inovação e bom gosto. Os turistas que preferem essa modalidade gostam de se aventurar por novos destinos, de roteiros temáticos, de embarcações mais lentas e de serviço personalizado. São pessoas que, em geral, gostam de cultivar novas amizades.

Alguns destinos imperdíveis dos Cruzeiros Especiais: Amazônia Peruana, Patagônia Argentina e Chilena, Ilhas Maldivas, região de Kimberley na Austrália, Galápagos, Antártica. Como se vê, não há limites para as descobertas dos cruzeiros, qualquer que seja sua modalidade. O importante é explorar sempre a última fronteira e todos os mistérios do Planeta.

É, antes de tudo, um excelente negócio. A indústria de Cruzeiros receberá este ano 23 milhões de passageiros em todo o mundo, um crescimento de mais de 27% em seis anos – eram 17,8 milhões em 2009 -, o que comprova seu ótimo desempenho. Desse contingente, 61% embarcam por meio de agentes de viagens, repetindo o feito do ano passado. Serão visitados perto de mil portos por 421 navios (270 transatlânticos e 151 fluviais), com 482 mil leitos.

Mais de US$ 4 bilhões foram investidos em 22 novas embarcações (seis marítimas e 16 fluviais), com vinte mil leitos ofertados a mais do que o ano passado. Dessa forma, essa indústria provocará um impacto econômico acima de US$ 117 bilhões em todo o mundo; entre outros benefícios, gera perto de 900 mil empregos – ou US$ 38 bilhões em salários.

Como se percebe, o que o Agente de Viagens tem a fazer é embarcar nesse mundo. Vale muito a pena.

* Marco Ferraz é Presidente da CLIA Abremar Brasil (Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos)

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1 COMENTÁRIO

  1. Percebo que os Cruzeiros são muito pontuais no sentido de Não inovarem muito turisticamente e, talvez até restritos. Sugiro roteiros efetivamente continentais como a Europa, aliando ao Turismo Religioso, também. Geralmente os turistas, quando utilizam cruzeiros ficam muito voltados ao comércio nas cidades em que param, redondezas do Cais. Poderiam buscar “alianças” com as cidades e países visitados, para o desenvolvimento de tais cidades: os turistas permanecendo mais tempo “em solo” deixando mais “divisas” como se diz, na economia local. Fica a dica.

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