Edição do DIÁRIO com Agências
Em 2010, o Rio de Janeiro contava com cerca de 28 mil leitos hoteleiros, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH). Até 2015 foram criadas 15 mil acomodações, o que significa um pouco mais de 50% na oferta. De acordo com o Ministério do Turismo, os novos empreendimentos na região Sudeste representam a geração de mais de 31 mil empregos diretos e um movimento de R$ 11 bilhões na economia. A expectativa é que, para os jogos olímpicos, a rede hoteleira fique 100% ocupada.
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Os números positivos mostram que será imprescindível que o setor hoteleiro agencie a segurança tanto dos clientes quanto do próprio hotel durante os eventos esportivos. Atenta ao cenário, a Haganá – empresa que presta serviços de segurança privada e patrimonial -, com atuação no segmento hoteleiro, alerta sobre os riscos e os pontos vulneráveis em hotéis. “Dentre os momentos de maior vulnerabilidade estão os momentos de check-in e check-out, onde o grande fluxo de pessoas proporciona oportunidades para ações criminosas, sendo assim, o hóspede deve deixar sua bagagem com um funcionário ou colocá-la entre ele e o balcão da recepção”, diz José Antônio Caetano, diretor executivo de Mercado e Estratégias da Haganá.
Segundo o Ministério do Turismo a estimativa é de que entre 250 mil e 350 mil estrangeiros desembarquem na cidade para o evento. Para garantir a privacidade, o bem-estar e zelar pelo conforto dos hóspedes, alguns procedimentos no setor de hospedagem precisam ser tomados, como contar com uma equipe especializada, reforçar a segurança de determinados pontos, por serem alvos e pontos de aglomeração, controlar o acesso e monitoramento de imagens. Caetano, destaca que “o perfil da equipe de segurança dos hotéis deve estar sempre integrado e alinhado com os demais departamentos do hotel”.
Os hotéis são os locais em que os visitantes passam grande parte do tempo, e assim necessitam de atenção especial de todos. Apesar de haver seguranças e funcionários treinados, os locais não estão imunes de ocorrências. Para uma estadia tranquila, devem ser observados os seguintes cuidados:
– Ao utilizar os espaços de convívio comum ou restaurantes, prefira deixar seus pertences no apartamento. Se preferir ainda, solicite que sejam guardados no bagageiro do hotel por algum funcionário enquanto você se alimenta ou se diverte com tranquilidade.
– Não deixe sua carteira, celular ou outros pertences sobre a mesa se precisar se ausentar temporariamente.
– No caso de receber visitas no quarto do hotel onde estiver hospedado, é imprescindível o preenchimento da ficha do visitante junto à recepção do hotel.
– Quando quiser sair, peça informações aos funcionários do hotel. Eles ajudarão com boas sugestões de passeios e restaurantes, bem localizados e seguros. Também não deixe de consultar informações adicionais sobre o local de destino.
– Se estiver participando ou promovendo algum evento no hotel, estabeleça a utilização de crachás entre os participantes. Ao se ausentar da sala, certifique-se de que as portas ficarão fechadas. Antes e durante o evento, converse com os responsáveis do hotel e com a equipe de segurança.
– Prefira sempre que possível, utilizar o cofre em seu quarto para guarda de objetos e valores.
– Evite falar de assuntos importantes perto de pessoas estranhas, principalmente se envolver valores.
– Nunca aceite ajuda de estranhos. Todos os funcionários dos hotéis trabalham devidamente uniformizados e identificados. Eles estão capacitados para prontamente lhe atenderem.
– Por outro lado, se o hotel for acometido por algum incidente, o Brasil possui uma das melhores Legislações de Prevenção e Combate a Incêndio do mundo e também de sistemas automatizados de alerta e combate
– Conheça as rotas de fuga do hotel e telefones de emergência, em caso de duvidas esclareça com um funcionário.
Durante os jogos esportivos, a Haganá irá orientar os colaboradores, moradores e intensificar as rondas das viaturas para prevenção e conforto dos clientes cariocas.
À título de colaboração, sugiro que os hotéis que ainda não possuam parceria com taxistas, que o faça, no sentido de proporcionar aos hóspedes a opção de “roteiros livres” de passeios: os horários e locais a serem visitados são acertados entre eles, inclusive o traslado aeroporto/hotel/aeroporto. Há, também, a questão que merece atenção, que são as “fechaduras magnéticas” que teve aceitação pela rede hoteleira, mas devido ao magnetismo muitas vezes sensível à frequência dos celulares, por exemplo, acaba tornando-as frágeis para a finalidade a que se destinam: travarem as portas dos apartamentos (UH/s). Sugeri até a um gerente da rede Intercity, que na época em que me hospedei no hotel, estava sendo feita a mudança das fechaduras, ponderar o custo/benefício das fechaduras tradicionais em relação às fechaduras magnéticas, especialmente no quesito segurança. Fica a sugestão à reflexão, para que os turistas viagem com tranquilidade, curtindo as belezas naturais do nosso país continente.
Obrigado pelas colaborações Geraldo. Já tem espaço garantido em nosso jornal, para ser, inclusive, em 2016, um articulista.
Boas Festas!
Paulo Atzingen
editor geral
Obrigado, Paulo. Meu objetivo é fazer do nosso Brasil um país de destaque. Lamento quando as pessoas relutam rever suas posições, mesmo sabendo que as sugestões são benéficas à sociedade, como um todo. Não existe setor que tem grande possibilidade de amenizar a questão do desemprego como o Setor de Turismo: quantas pessoas trabalhando. É salutar, igualmente, estes canais de interação: consumidor e empresas. Espero para 2016, colaborar com cidades como as do Vale do Paraíba/SP, que necessitam de apoio para que o turista, em sua maioria romeiro, tenha condições de permanecer mais tempo na região, renovando a sua Fé. Turismo é uma atividade que demanda conhecimentos em diversas áreas, para que ela atinja os resultados esperados e, tenho certeza, se depender de nós, o Brasil chegará a ser visitado por brasileiros, de norte a sul/leste a oeste. Feliz e abençoado Natal e 2016 à toda equipe e leitores do Diário do Turismo.