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Empresário paulista morre em naufrágio de catamarã em Maragogi

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Nesta sexta-feira (13), um naufrágio envolvendo o catamarã Ocean II, que transportava 50 pessoas, resultou na morte do empresário paulista Silvio Bispo Romão, de 76 anos. O acidente ocorreu na região de Barra Grande, em Maragogi, no litoral norte de Alagoas, conhecido como o “Caribe brasileiro”.

PLANTÃO DO DT

De acordo com informações divulgadas pelo Estadão, testemunhas relataram que o catamarã começou a ser invadido pela água do mar, o que gerou pânico entre os passageiros. Muitos correram para a mesma borda da embarcação, provocando seu tombamento. Todos os ocupantes foram lançados ao mar.

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O Local do Acidente

O naufrágio ocorreu a cerca de três quilômetros da costa, em uma área famosa pelas piscinas naturais com águas cristalinas e tranquilas, especialmente procurada por turistas. Apesar do cenário paradisíaco, a tragédia lançou uma sombra sobre um dos destinos mais procurados do nordeste brasileiro nesta época do ano.

Quem era Silvio Bispo Romão?

Silvio Bispo Romão era empresário do setor de transporte de veículos automotivos e diretor do Sindicato Nacional dos Cegonheiros (Sinaceg), com forte atuação na região do Grande ABC, em São Paulo. Fundador de uma empresa de transporte em 1988, Silvio foi considerado um dos pioneiros em sua área. Em nota, o Sinaceg lamentou sua perda e prestou homenagem ao empresário, que estava viajando acompanhado da esposa, familiares e amigos.

O grupo estava hospedado em um resort de luxo em Porto de Galinhas, Pernambuco, de onde partiram para o passeio em Maragogi. Durante o naufrágio, a esposa de Silvio foi resgatada, mas ele não resistiu. Segundo o Corpo de Bombeiros, até uma moto aquática foi utilizada na tentativa de salvamento, mas o empresário afundou antes de ser socorrido. Ele já estava sem vida ao ser levado para a unidade de saúde.

Naufrágio Maragogi
Silvio Bispo Romão, de 76 anos, estava entre as 47 pessoas que embarcaram no passeio turístico — Foto: Reprodução redes sociais

Operação de Resgate

Mais de 30 bombeiros participaram da operação, utilizando lanchas, motos aquáticas e helicópteros para resgatar os náufragos. Entre os sobreviventes estavam uma mulher grávida e um bebê de cinco meses. Ambos, assim como os demais feridos, receberam atendimento médico e já foram liberados.

Investigações em Curso

A Polícia Civil e a Marinha do Brasil investigam o acidente. Segundo a Prefeitura de Maragogi, o catamarã Ocean II não constava no cadastro único digital obrigatório para prestadores de serviços de turismo náutico, e uma sindicância foi aberta para apurar as circunstâncias do naufrágio.

A Marinha confirmou que a embarcação estava dentro da capacidade de passageiros permitida, sendo habilitada para transportar até 70 pessoas, e que o piloto possuía certificação. Ainda assim, um inquérito administrativo foi aberto para investigar possíveis irregularidades.

Panorama

A tragédia levanta questionamentos sobre a fiscalização de embarcações que operam no turismo náutico em destinos como Maragogi, cuja beleza natural contrasta com falhas estruturais que podem colocar vidas em risco. O acidente reforça a necessidade de controle rigoroso sobre as condições de segurança e legalidade dos serviços oferecidos na região.

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