Por Marcelo Villas Bôas, repórter do DT
Foi aprovada pelo Governo Federal, nesta quarta-feira (2), por meio de assinatura da presidente Dilma Rousseff, a Medida Provisória (MP) que diminui de 25% para 6,38% a alíquota cobrada de agências e operadoras de viagens sobre remessas ao exterior.
“Hoje temos um resultado inicial para mostrar. A medida tem validade até 2019, mas ainda há um caminho para se tornar uma lei”, disse Edmar Bull, presidente da ABAV em entrevista coletiva na manhã desta quarta.
Veja também as mais lidas do DT
Marco Ferraz também esteve presente e, junto com o presidente da ABAV e a presidente da Braztoa, Magda Nassar, esteve na vanguarda da defesa deste interesse das agências e operadoras de viagens junto ao Congresso Nacional. “Nós lutamos pela isenção [da taxa]”, disse Marco. “Infelizmente esta proposta não avançou no Congresso, já que enfrentamos um momento de crise. Neste cenário, abaixar a alíquota para 6% foi uma vitória”, completou.
“É importante que todos os que trabalham no Turismo se unam a associações para ganharem voz e falarem com mais propriedade”, notificou Magda Nassar. De acordo com os presidentes, a aprovação da MP traz estabilidade aos profissionais do setor e faz com que o mercado volte a ser competitivo.
Edmar Bull lembra que a aprovação que diminui o imposto de 25% para 6% não salva o setor da crise, mas que o papel das entidades é atender às demandas de seus associados. “De acordo com economistas, o turismo começa a ser aquecido no terceiro trimestre”, pontuou. “Queremos que o setor fique saudável. Esses 6% resolverá o nosso problema, mas não salvará a macroeconomia”, finalizou Magda.