Com quatro anos de atuação na Saga Systems, Mônica Barranco não só atua no setor comercial da empresa, mas também tem se destacado pela liderança em projetos com foco em ESG (ambiental, social e governança). Em entrevista, ela compartilhou sua trajetória na empresa, sua atuação voluntária e a criação de um curso profissionalizante que tem mudado a vida de pessoas em situação de vulnerabilidade.
REDAÇÃO DO DIÁRIO
Como funcionam os projetos de governança socioambiental da Saga Systems?
Nos nossos projetos de governança socioambiental, para cada fechadura vendida, nós plantamos uma árvore em nome do cliente. Calculamos a quantidade de CO₂ emitida desde a saída da nossa fábrica até a entrega do produto, e esse cálculo gira em torno de 0,8 a 0,9 árvore por unidade. Para compensar, plantamos uma árvore inteira.
O cliente recebe um certificado com QR Code para acompanhar o crescimento da árvore, desde o plantio até seu desenvolvimento. É um processo transparente e sustentável.
Há também uma frente social ligada a esse projeto, certo?
Sim! Na parte social, trabalhamos com a Fundação Lazzarini. Essa fundação oferece apoio nas áreas de alimentação, saúde e educação para crianças. A crianças entre 7 e 14 anos, são responsáveis pela produção das sementes, que gerarão as árvores de nossos clientes.
Essas crianças são justamente as responsáveis por cuidar das sementes que vão gerar as árvores dos nossos projetos. Ou seja, unimos a ação ambiental à inclusão social, fortalecendo o impacto positivo da iniciativa. O projeto é totalmente feito em Ribeirão Preto (SP) juntamente com a empresa Global Tree e a própria Fundação Lazzarini.
A empresa também desenvolve iniciativas voltadas à formação profissional?
Sim. Temos outro projeto social voltado à capacitação técnica: promovemos treinamentos em instalação física de fechaduras. Ele acontece semestralmente em parceria com a Fundação Anita Brisa, aqui em São Paulo.
Nossos próprios colaboradores participam, ministrando os cursos de forma voluntária. No fim do curso, o profissional que mais se destaca na avaliação do instrutor ganha um kit completo com todas as ferramentas e materiais necessários para iniciar seu trabalho como instalador profissional.
Pra você ter uma ideia, já vamos realizar o terceiro evento desse tipo. A primeira vencedora foi uma mulher, que hoje atua com instalação de fechaduras eletrônicas.
Como surgiu essa atuação voltada para ESG dentro da Saga?
Essa iniciativa começou há três anos. Com o tempo, percebemos que era possível conectar nossa atividade empresarial com ações que geram impacto social verdadeiro
Você comentou sobre um trabalho voluntário que realiza fora da empresa. Pode contar mais sobre isso?
Claro. Esse é um lado muito pessoal meu. Desde criança, sempre tive uma ligação com o voluntariado. Há 28 anos, fundei o restaurante Mix Mate, em São Paulo, com foco em aproveitamento integral dos alimentos. Minha mãe trabalhava comigo, mas infelizmente faleceu três anos depois. Em homenagem a ela, criei o Projeto Isolina de Sousa – Nada se joga fora – Tudo se Transforma.
Como esse trabalho voluntário se conectou com a Saga Systems?
Quando comecei a trabalhar com o Jessé, nosso diretor, levei a ele a ideia de criar algo para a comunidade. Ela já tinha uma ideia de criar um projeto para profissionalização de pessoas.Na época, já atuava como voluntária na Fundação Anita Briza, na Lapa, que atende moradores de rua e pessoas em situação de vulnerabilidade, daí propusemos em criar um curso profissionalizante por lá.
Desenhamos um curso de instalação de fechaduras, com foco em capacitar pessoas para o mercado de trabalho. A cada semestre, formamos uma turma. A Saga fornece todo o material: furadeiras, parafusos e uma maleta completa.
A ideia é ampliar esse projeto?
Com certeza. Nosso objetivo é formar ainda mais instaladores em São Paulo. Queremos deixar um legado e aumentar a oferta de mão de obra qualificada, mesmo que não venham a trabalhar diretamente com a Saga.
Quando será a próxima turma?
Dia 12 de julho. Quem quiser conhecer a Fundação Anita Briza, conversar com os alunos ou acompanhar de perto, será muito bem-vindo.
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