Estela Farina, diretora da Norwegian Cruise Line, participou do encontro realizado pelo Movimento Supera Turismo nesta terça-feira (1º) onde cinco executivos, líderes em suas atividades na economia do turismo, falaram sobre suas experiências pessoais e de suas empresas durante esses quase 15 meses de pandemia.
REDAÇíO DO DIÁRIO
Estela compôs o encontro junto com os conselheiros de mercado Chieko Aoki (CEO da rede Blue Tree), Jerome Cadier (Ceo da Latam Brasil), Paulo Kakinoff (Ceo da Gol Linhas Aéreas) e Renato Franklin (Ceo da Movida). O DIÁRIO participou com esta pergunta a Estela:
Como se posicionar diante de uma possível terceira onda do coronavírus sob o ponto de vista de gestão da empresa e a própria existência da empresa no mercado. Onde buscar mais resiliência?
Segundo Estela, a resiliência vai se renovando a cada dia e que a pandemia tornou possível descobrir do que somos capazes. “Obviamente ninguém tinha se preparado. Os cruzeiros pararam por 15 meses”, respondeu ao DT.
“Somos uma empresa resiliente e todo o nosso planejamento pensamos no melhor quadro, no pior quadro e a gente acaba ficando feliz quando o quadro intermediário é que se efetivou. Não temos como prever essa terceira onda, mas temos exemplos nos protocolos que já estão sendo feitas na Europa por nossa empresa. Todas as pessoas embarcadas devem estar 100% vacinadas 100% até outubro, já que neste mês o Brasil estará com bons índices de navegação”, disse Estela.
Estela acrescenta que os protocolos adotados pela Norwegian Cruise Line são os mais criteriosos e detalhados possíveis. “O cruzeirista quando entra no navio sente-se que está em uma bolha, totalmente protegido”, diz.
“Temos índices muito positivos nos mercados internacionais que estão com uma recuperação rápida, com queda do contágio e uma recuperação mais gradativa. Estamos um pouquinho atrás (Brasil), mas nossa recuperação vai acontecer. Resiliência é sinônimo do profissional de turismo”, sintetiza.
