Um número crescente de turistas está decidindo incluir o tênis de corrida em sua bagagem, fazendo do esporte a razão principal para suas viagens. Dados recentes indicam que os brasileiros estão explorando novos destinos em um volume maior do que o verificado antes da pandemia, demonstrando um apreço significativo pelas experiências que vivem, tanto quanto pela própria localização. Mesmo com o dólar ultrapassando os R$ 5,50 há mais de seis meses, isso não tem sido um obstáculo para que atletas se desloquem em busca de seus objetivos em competições de corrida ao redor do globo.
Segundo nota enviada ao DIÁRIO DO TURISMO, no ano passado, somente a Sub4 Turismo Esportivo, agência brasileira especializada em corridas, levou 2,5 mil turistas para os mais diferentes destinos para correrem alguns quilômetros até uma linha de chegada. Para 2025, a projeção da agência é que o número de atletas atendidos suba em pelo menos 10%.
“A alta do dólar, que influi diretamente no preço das passagens aéreas, por exemplo, não interfere no volume da procura. Isso porque temos percebido cada vez mais atletas que iniciaram na corrida e, também, e o desejo de quem já é corredor de participar de novos circuitos que congregam alguns eventos. Entre estes estão as superhalfs, seis meias maratonas (21 km) na Europa, e o Mega Finisher, com maratonas em capitais de cinco países da América do Sul”, explica Henrique Farias, sócio-diretor da Sub4 Turismo Esportivo.
Destinos mais procurados
Os destinos operados pela agência especializada em corridas são os mais diversos. A Maratona Internacional de Porto Alegre e a Maratona do Rio, as maiores do Brasil na atualidade, são as mais procuradas do turismo esportivo doméstico. Neste primeiro trimestre de 2025, fora do país, os destinos mais buscados são Chicago e Nova Iorque, nos Estados Unidos, e Valência, na Espanha, com maratonas tradicionais, além da espanhola ser reconhecida como uma das melhores do mundo para correr. Já no âmbito continental, os destinos preferidos são Mendoza, na Argentina, e Lima, no Peru, que oferecem experiências que vão além da corrida.
“A Maratona de Mendoza é muito procurada por causa das vinícolas da região, enquanto a maratona na capital do Peru pode ser um ponto de partida para outros tantos lugares do país, como Machu Picchu. Atendemos atleta-turista que fica em média 5 dias no destino, o que exemplifica que a viagem vai além da participação dele no evento esportivo. Ele aproveita o investimento também para fazer turismo”, explica Farias.
Saiba mais no site oficial da agência.