Com secretário de turismo, painel Made in SP anunciou selo para valorizar ‘excelência de produtos e seviços’ no estado
O secretário de Turismo e Viagens do Estado de São Paulo, Roberto de Lucena, defendeu que o lançamento da marca Made In São Paulo, que poderá ser utilizada por produtores paulistas, é uma forma de valorização do setor no estado. Ainda que o Governo do Estado apoie a iniciativa, Lucena elogiou o fato de o selo não ter nascido dentro de um gabinete.
“Poderia ter iniciado como iniciativa de estado, de governo, como uma lei. Mas, diferente disso, está iniciando como movimentação da sociedade, das nossas associações. Isso é muito original, impõe legitimidade”, afirmou o secretário durante a 9ª edição do Expo Fórum Visite São Paulo.
Bruno Almeida – especial para o DIÁRIO
Realizado pelo Visite São Paulo Convention Bureau, o tema central do encontro em 2025 é Made in São Paulo: a excelência dos produtos e serviços de São Paulo. O evento acontece nesta sexta-feira (30), no WTC Events Center, em São Paulo (SP).
Segundo Lucena, a marca Made In “está acima de qualquer discussão partidária, política, ideológica”. “Nós podemos estar produzindo um movimento que vai mudar a cultura, valorizar os nossos produtores e os produtos paulistas, e fortalecer a economia”, prevê. O secretário incentiva que todos os estabelecimentos que possuam produtos feitos no estado utilizem o selo.


O Made in SP, o último painel da manhã, reuniu o secretário, o presidente-executivo do Visite São Paulo, Toni Sando, e o diretor-executivo Mundo MESA, Georges Schnyder. Presidente no Sistema Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo/Serviço de Aprendizagem Rural (Faesp/Senar-SP), Tirso Meirelles participou à distância, por meio de um vídeo enviado ao evento em que parabenizou o encontro e ofereceu ajuda do agro para fortalecer o turismo paulista. O jornalista André Coutinho mediou a discussão.
Sando explicou o conceito do selo Made in e o motivo de não “abrasileirar” a expressão. “Made in é orgulho da própria identidade” e de “referência do que eles são”: “Made in Alemanha é sinônimo de precisão; Made in Japão, de patriotismo; Made in China, de produção em escala global – e não mais de produto de baixa qualidade”.

Segundo ele, o selo Made in São Paulo pretende aumentar a lembrança do estado como polo de excelência no turismo. “São Paulo é um país. Nossa posição de importância permite criar um Made in”, afirma ao reforçar a participação estadual no Produto Interno Bruto (PIB) nacional e a grande possibilidade de diversificação do turismo paulista com, por exemplo, rotas do café, da cachaça, dos queijos e dos vinhos.
As autoridades ressaltaram, em um manifesto assinado ao final do painel, que “São Paulo é sinônimo de trabalho, inovação e qualidade”. “Aqui nascem produtos e serviços que representam o que há de melhor no Brasil: tecnologia de ponta, design criativo, produção de excelência e experiencias únicas”, diz o início do texto do manifesto Made In SP, compromisso com a excelência dos produtos e serviços paulistas.
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