As obras da Fábrica do Samba, que foram iniciadas em 2012, chegaram a ficar paralisadas na gestão passada por falta de recursos
O prefeito João Doria e o ministro do Turismo, Marx Beltrão, vistoriaram na tarde desta segunda-feira (27) as obras da Fábrica do Samba, na Avenida Doutor Abrahão Ribeiro, Zona Norte da capital. O espaço receberá um investimento de R$ 40 milhões do Governo Federal, que será liberado pelo Programa Avançar a partir de 2018, para a conclusão das obras.
As obras, iniciadas em 2012, chegaram a ficar paralisadas na gestão passada por falta de recursos. Elas continuaram em ritmo lento de abril de 2016 até setembro deste ano, quando receberam a liberação de R$ 20 milhões da atual gestão e avançaram. Agora, estão cerca de 80% concluídas.
“A Fábrica do Samba está sendo construída de acordo com os padrões, para o conforto e a funcionalidade das escolas. São Paulo tem o segundo maior carnaval do Brasil e merece um espaço como esse, que irá gerar 2.200 empregos: 1.500 permanentes, das pessoas que vão produzir o carnaval, e mais 600 indiretos”, disse o prefeito João Doria.
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Descrição do espaço
Quando estiver pronta, a Fábrica vai abrigar as 14 escolas de samba do Grupo Especial de São Paulo, a menos de 3 km do Sambódromo do Anhembi, junto à Ponte da Casa Verde. Ela contará com 14 barracões, área administrativa, o Memorial do Samba, salas de aula e área externa.
A área total tem cerca de 64 mil metros quadrados. O espaço é dividido em três blocos. O Bloco A, com três galpões, o Bloco B, com quatro galpões, e o Bloco C, com sete galpões. Os sete galpões dos blocos A e B já estão prontos.
“Esta obra irá gerar verba para a cidade também fora do período do carnaval, pois será um dos destinos mais importantes no turismo de São Paulo. Temos que valorizar nossa cultura que é o samba e estamos fazendo isso com a Fábrica do Samba”, afirmou o ministro do Turismo, Marx Beltrão.
A previsão é que a Fábrica do Samba seja concluída em setembro do próximo ano. O investimento total da obra, até o momento, é de R$ 167 milhões, sendo 80 milhões do Governo Federal e o restante da Prefeitura de são Paulo. (Secom-SP).