A Bahia se mantém como um dos principais destinos turísticos do Brasil, atraindo milhões de visitantes a cada temporada. Somente no último verão, o estado recebeu 6,5 milhões de turistas, movimentando cerca de R$ 10 bilhões, segundo o Ministério do Turismo. Além de Salvador e dos famosos roteiros de praia e Carnaval, cresce o interesse por experiências culturais profundas, como a Festa da Boa Morte. Reconhecida como Patrimônio Imaterial da Bahia, a celebração reúne visitantes do mundo todo por sua relevância religiosa, histórica, cultural e social. A festividade é um forte símbolo da fé sincrética brasileira e da resistência das mulheres negras em busca de dignidade e espaço na sociedade.
Segundo nota enviada ao DIÁRIO DO TURISMO, a Festa da Boa Morte é uma celebração religiosa afro-brasileira realizada anualmente na cidade de Cachoeira, no Recôncavo Baiano. Com uma intensa programação entre os dias 13 e 17 de agosto, as festividades celebram a imagem de Nossa Senhora da Boa Morte, unindo o candomblé e o catolicismo em cinco dias de muita fé e emoção. Neste período, a cidade, que tem cerca de 29 mil habitantes, chega a receber 60 mil pessoas, duplicando sua população. O evento é organizado pela Irmandade da Boa Morte, uma confraria de mulheres negras, todas idosas e católicas, muitas descendentes de africanos escravizados.
A NomadRoots, empresa especialista em criar experiências inesquecíveis e exclusivas por meio de viagens que unem alto padrão e conhecimento, acaba de lançar uma viagem em grupo inédita com experiências minuciosamente desenhadas e autênticas. “Na NomadRoots buscamos fazer uma curadoria de experiências profundas e genuínas em destinos que oferecem esse tipo de experiência. Nossas viagens em grupo apresentam temas literários e culturais. Este novo roteiro, além de um mergulho cultural, propõe ter conversas sinceras sobre viver e morrer”, conta Adriana Lacerda, consultora e curadora das viagens em grupo da NomadRoots.
A festa tem raízes no século XIX e o nome “Boa Morte” revela o desejo de ter ao menos uma boa morte diante de tanto sofrimento, com o desejo do espírito retornar à mãe África, uma das crenças afro-brasileiras. “A Festa da Boa Morte também carrega um forte simbolismo de resistência e ancestralidade. Durante os tempos da escravidão, a irmandade funcionava como uma forma de apoio mútuo e proteção espiritual e material para mulheres negras, inclusive comprava alforrias”, complementa Adriana.

Mais do que uma viagem, a jornada da NomadRoots proporciona aos seus clientes uma experiência aprofundada, repleta de conhecimento. O grupo da produtora paranaense será acompanhado pelo especialista Tom Almeida, fundador do movimento infinito, que articula sobre temas relacionados a finitude, e co-autor dos livros “Lutos por perdas não legitimadas na atualidade” e “Quando a morte chega em casa”; e por Adriana Lacerda, anfitriã da NomadRoots na viagem e natural da Bahia.
Durante as festividades, as ruas e igrejas de Cachoeira são tomadas por missas e procissões católicas com roupas típicas de irmandades religiosas; rituais do candomblé e shows de samba-de-roda e música afro-brasileira. “A cidade é tomada por uma atmosfera de reverência, mas também de celebração da vida e da liberdade”, destaca Adriana. Além de acompanhar as procissões, o roteiro da NomadRoots oferece uma visita a um terreiro de Candomblé, ao famoso Rio Paraguassu e, ainda, ao Convento e à Igreja Nossa Senhora do Carmo, locais tombados por sua importância cultural.
Para saber mais sobre a viagem para a Festa da Boa Morte pela NomadRoots, acesse o site.