Festa do Tamanduá, na Aldeia Kriny, no Xingu, mostra resistência indígena

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A Festa do Tamanduá (Festa do Kwot-kwot) na Aldeia Kriny, é o ponto alto das comemorações mais simbólicas do grupo étnico, como festas de fim de ano e ritos de passagem. A aldeia fica próxima (80 quilômetros) da cidade de Bannach, na região do Xingu, no sul do Pará. 

REDAÇÃO DO DIÁRIO

A aldeia dos Kriny, que pertence a área de Terras Indígenas dos Kaiapó,  é remanescente de outros grupos indígenas que foram deslocados de suas regiões de origem, ou por força da pecuária extensiva, por força de projetos minerais ou por decisões e decretos de governo (em outras palavras, os dois anteriores). Atualmente ela abriga 200 indivíduos que se estabeleceram ali há cerca de 15 anos. O chefe da aldeia é o cacique Kanhok.

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O representante da aldeia, Banhire Kaiapó, falou com o DIÁRIO (Crédito: arquivo enviado ao DT)

O representante da aldeia, Banhire Kaiapó, falou com o DIÁRIO. “A Festa do Tamanduá homenageia os animais da floresta, tamanduá, macaco guariba e outros e representa o batismo de crianças que passam a ter o nome da avó, herdando sua terra e deveres”, afirma Banhire, que é neto do cacique Kanhok.

Banhire, que trabalha na secretaria municipal de Saúde de Redenção, aproveitou para dizer que embora Redenção e Bannach já tenham registros de cinco casos de Coronavírus (Covid-19) na aldeia Kriny não há nenhum registro ou indício da doença. “Estamos livres deste mal”, disse em entrevista por telefone.

Celebração do rito de passagem (Foto: Cassio do Val)

Fotos: Cassio do Val

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