A Fhoresp (Federação de Hotéis, Restaurantes e Bares do Estado de São Paulo) encaminhou um ofício ao governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) na última terça-feira (7) cobrando ações para solucionar o que chamada de “graves problemas ambientais, sanitários e de segurança pública” no litoral paulista.
Segundo a federação, as três principais preocupações são a falta de água no litoral norte, a crescente onda de virose no litoral sul e os constantes arrastões no Guarujá.
“Essa combinação explosiva de arrastões e viroses, que infelizmente têm sido verificados de forma recorrente há várias temporadas, extremamente deletérias para o turismo, se agravou com força desproporcional neste início de ano, como vem sendo noticiado com ênfase em todas as mídias”, afirmou a nota.
Preocupação com o turismo paulista para 2025
Em matéria publicada na Folha de São Paulo, a Fhoresp destaca que os problemas na atual temporada na Baixada Santista têm trazido muita preocupação para o turismo do estado, uma vez que já foi percebido “um forte comprometimento de imagem, com cancelamentos de reservas não só nos hotéis e pousadas, mas também nas locações residenciais de temporada, afetando não apenas este verão, mas todo o ano de 2025”.
“Ressaltamos se tratar de uma região especial, que tem no turismo sua força econômica e justamente na alta temporada, quando os empresários fazem investimentos em contratações de funcionários extras e estoques, se preparando para receber um maior afluxo de turistas”, diz o ofício.
Em nota à Folha de São Paulo, a gestão Tarcísio diz manter diálogo contínuo com o setor e atua para fomentar a indústria do turismo, responsável pela geração de emprego e renda no litoral paulista.
O governo afirmou que a Secretaria de Estado da Saúde também monitora o cenário de contaminações na região e se reuniu nesta semana com os municípios para suporte e implementação de medidas a serem adotadas. “Além disso, reforçou com a população os cuidados preventivos, essenciais para a redução de casos de doenças transmitidas por água e alimentos”, finalizou.
Fonte: Folha de São Paulo