Foi anunciado na última quinta-feira (15) os resultados do maior prêmio mundial de fotojornalismo, o World Press Photo.
EDIÇÃO DO DIÁRIO com agências
A Foto que retratou o mundo inteiro em 2020 e foi considerada pelo júri a imagem mais emblemática da Covid-19 no mundo é do dinamarquês Mads Nissen: o abraço no Brasil em agosto do ano passado entre uma enfermeira e uma idosa por meio de uma cortina plástica para evitar o contágio do vírus.
A imagem foi produzida no Lar Viva Bem, em São Paulo, e foi escolhida entre as 74.470 imagens jornalísticas inscritas por 4.315 fotógrafos de 130 países. Estampou a primeira página do jornal Politiken, um dos mais importantes da Dinamarca.
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O discurso e o vídeo do dinamarquês Mads Nissen, que ficou em primeiro lugar na categoria Foto do Ano com uma imagem da Covid-19 produzida em São Paulo, menciona a gravidade da crise do coronavírus no país e a atuação do Presidente. Matérias publicadas em vários jornais internacionais associaram a foto ao momento crítico da Covid-19 no Brasil.
Meio ambiente e Covid
Na categoria Séries Meio Ambiente, coube ao brasileiro Lalo de Almeida o primeiro lugar, com um registro fotográfico dramático dos incêndios no Pantanal. Sua série para a Folha de S.Paulo mostra animais carbonizados e enormes áreas devastadas no ano passado pelos piores incêndios ocorridos em décadas na região.
Repercussão global
A notícia do prêmio máximo dado à foto tirada no Brasil foi publicada em jornais do mundo inteiro. E vários mencionaram o presidente Bolsonaro e a grave situação da pandemia no país, como no caso da alemã DW, que ressaltou que “sob o presidente Jair Bolsonaro, o Brasil é um dos países mais afetados pelo vírus.”