quinta-feira, agosto 14, 2025
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Francisco Ancona lança “Memórias do Deck”: um retrato inédito da história dos cruzeiros no Brasil

Memórias do Deck promete ser um marco documental para o segmento, até então carente de registros aprofundados.

O executivo e especialista em cruzeiros marítimos Francisco Ancona anuncia o lançamento do livro “Memórias do Deck”, obra que resgata seis décadas de história da navegação turística na costa brasileira. Em conversa com o DIÁRIO, Ancona adianta que o livro está na gráfica e a previsão de lançamento é para o final deste mês de maio. 

REDAÇÃO DO DIÁRIO*

Fora do “dito mercado” há cerca de seis anos, Ancona iniciou o projeto como um exercício pessoal de memória e legado. A pandemia foi decisiva para que ele reunisse documentos, fotos e lembranças acumuladas ao longo de mais de 40 anos de atuação no setor. O livro, que mescla narrativa pessoal com pesquisa histórica, parte dos tempos do Lloyd Brasileiro até a chegada dos cruzeiros estrangeiros — com destaque para a consolidação da Costa Cruzeiros no Brasil a partir de 1968.

A obra tem edição da Garoa Livros, mesma casa editorial do sucesso “Cabeça Fria, Coração Quente”, do técnico Abel Ferreira. O editor, Celso de Campos Jr., encantou-se com o projeto após conversas informais com Ancona, mesmo vindo de outra área de atuação literária.

Além de abordar a transformação do setor — desde os cruzeiros clássicos até os atuais temáticos e de entretenimento —, o livro traz relatos de personalidades como Bruna Lombardi, Toquinho, Vinicius de Moraes e Inácio de Loyola Brandão, que participaram de projetos sob curadoria de Ancona ao longo das décadas. “Não é uma obra científica, mas um testemunho afetivo e documental”, destaca o autor.

Memórias do Deck
O livro contem memórias intransferíveis vividas por Ancona (Crédito; arquivo pessoal)
Memórias do Deck
Além de abordar a transformação do setor — desde os cruzeiros clássicos até os atuais temáticos e de entretenimento —, o livro traz relatos de personalidades como Bruna Lombardi, Toquinho, Vinicius de Moraes e Inácio de Loyola Brandão (Arquivo pessoal)

Segundo ele, “Memórias do Deck” nasce com a missão de preencher uma lacuna na bibliografia nacional sobre cruzeiros marítimos. “É um livro de nicho, mas feito com prazer, como um legado para futuros jornalistas, estudantes e profissionais do turismo que queiram entender como tudo começou”, conclui.

Qualidade de dados

“Memórias do deck é a mais completa tradução e o maior compêndio já publicado sobre a indústria de cruzeiros marítimos no Brasil. Amantes das viagens al mare irão mergulhar numa narrativa agradável e penetrante; já os ‘turismólogos’ e leitores do trade turístico ficarão impressionados com a quantidade de dados e fatos levantados por quem protagonizou a evolução da vivência a bordo dos grandes transatlânticos de passageiros nas últimas quatro décadas”, escreve Silvio Cioffi na apresentação da obra.

Linha do tempo

Mário Viana, que assina o prefácio, completa. “Além de fornecer todas as curiosidades possíveis sobre o mundo da navegação de lazer, Memórias do Deck traça uma linha do tempo fundamental para se entender o crescimento da indústria de cruzeiros no Brasil. Para quem já sentiu o doce balanço das ondas, o livro também é uma oportunidade de reviver emoções como acompanhar o nascer do sol enquanto o navio sobe o Rio Tejo, em Lisboa, ou percorre a Baía de Guanabara. Deixe-se levar.”

Memórias do Deck – R$ 99,90 (preço especial de pré-venda online a partir de 19/05)

www.garoalivros.com.br

Sobre o autor:

Francisco Ancona Lopez nasceu em São Paulo em 1958. Publicitário e consultor de marketing, atuou no setor de turismo e cruzeiros marítimos durante 40 anos, com mais de 300 embarques em 25 navios diferentes. Trabalhou com os pioneiros da indústria, comandou eventos e ações de comunicação, montou equipes de artistas e tripulantes. Além disso, liderou iniciativas como o desenvolvimento e implantação de novos roteiros e o lançamento e popularização dos cruzeiros temáticos no Brasil. Desde 2017, realiza projetos e presta consultoria para empresas.

O Eugenio C dá a largada em regata na orla de Copacabana. Dezembro, 1988. (Arquivo pessoal)

Contexto

A temporada 2023/2024 foi a maior da história da indústria de cruzeiros no Brasil. Segundo dados da FGV/Clia Brasil, o setor movimentou mais de R$ 5 bilhões, gerou mais de 80 mil empregos e transportou um número recorde de 844 mil passageiros. Mas como essa atividade ganhou tanta força nas últimas duas décadas?

O livro “Memórias do Deck – Histórias e bastidores dos cruzeiros marítimos no Brasil”, de Francisco Ancona Lopez, lançado pela Garoa Livros, ajuda a explicar essa evolução. A obra apresenta um panorama detalhado da navegação de passageiros no país, com o histórico das empresas que operaram por aqui, os navios que marcaram presença e os personagens que contribuíram para a popularização dos cruzeiros, como Hebe Camargo e Roberto Carlos.

Com 480 páginas ilustradas e mais de 900 imagens, o livro reúne dados, curiosidades e bastidores de um setor que hoje ocupa posição de destaque no turismo brasileiro.

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DIÁRIO de um cruzeirista confinado (2)

*Paulo Atzingen é jornalista e fundador do DIÁRIO DO TURISMO

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5 COMENTÁRIOS

  1. Além de sua formidável reputação e imensa contribuição à indústria brasileira de cruzeiros Chico Ancona é um brilhante escritor, dono de uma verve única. Serei o primeiro da fila para adquirir esta obra que já nasce clássica.

  2. Estou curiosissima para ler Memórias do Deck porque já naveguei 10 vêzes por águas nacionáis e estrangeiras e adoro fazer cruzeiros…Sei que vou amar lêr êsse livro escrito por Francisco Ancona!
    Inclusive já fiz 3 cruzeiros em que o autor do livro em questão ,trabalhava organizando a parte de entretenimento do navio .Muito legal !

  3. Gosto de ouvir estórias e imagino que o Ancona deva ter muitas para contar. Acredito que seja um livro muito interessante, estou ansiosa para ler.
    parabéns Ancona.

  4. Descobri o que é fazer um cruzeiro marítimo através do convite do Chico Ancona que me ofereceu para relatar uma viagem de Natal em 1988, a bordo do Eugênio Costa. De lá para cá já fiz perto de 40 cruzeiros, curtos ou longos, dentro e fora do Brasil, descrevendo minha experiência em revistas e jornais . Para mim, é a melhor forma de viajar porque combina prazer, descanso e um orçamento imbatível. Ansiosa para ler “Memórias do Deck” que acabei de receber.

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