Softwares de gerenciamento garantem o máximo de eficiência. Bem como menores custos e impactos, nos voos das aeronaves Airbus e Embraer da frota da Azul Linhas Aéreas
As novas e modernas aeronaves A350 da frota da Azul, que já estão em operação, apresentam uma estrutura de mais de 70% de itens de última geração. Assim, o modelo da Airbus consegue levar mais passageiros a bordo – até 336 por voo. Consumindo menos combustível por assento. Ou seja, 6% menos do que as A330NEO, aeronaves de nova geração e já bastante econômicas.
Portanto, esse novo investimento na frota da Azul reforça uma preocupação antiga da companhia. A de possuir aeronaves mais eficientes, seguras, econômicas e sustentáveis. De carona nesse propósito, estão todos os seus aviões fabricados pela Airbus e Embraer.
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Essas aeronaves da frota da Azul possuem atualmente softwares de gerenciamento de voos, como DPO (Descent Profile Optimzation) e FMS Gold (ou NGFMS). Recursos que apoiam os pilotos na tomada de decisões durante a viagem e melhoram o desempenho nas subidas e descidas.
Maior ganho de eficiência
Diogo Bertoldi Youssef, gerente de Engenharia e Despacho de Voo da Azul, explica, por exemplo, que o DPO, recurso presente no sistema das aeronaves A320/A321, é capaz de calcular o melhor perfil de descida para cada voo. Além disso, considera algumas condições no momento que antecede o pouso, por exemplo, velocidade do vento, peso da aeronave e altitude. Essa precisão, segundo ele, “possibilita um ganho de eficiência que reduz o consumo de combustível e, consequentemente, as emissões de CO² em nossas operações”.
Já o FMS Gold trata-se de um up no pacote de gerenciamento de voos nas aeronaves Embraer E1 que, além de otimizar não só as descidas, mas também as subidas de cada voo, também permite que a equipe no comando minimize o custo geral da operação. “Isso porque suas análises levam em conta o cost index, um cálculo que ajuda a controlar ao mesmo tempo a velocidade, o tempo de voo e o gasto de combustível”, resume Youssef.
Inteligência humana
Os recursos tecnológicos mais avançados colaboram para que as operações das aeronaves da frota da Azul se tornem cada vez mais eficazes, bem como com os menores custos e impactos possíveis. Porém, não fazem o trabalho sozinho. Portanto, uma equipe que saiba interpretar e usar os dados da melhor forma possível ainda faz toda a diferença.
Cada comandante e primeiro oficial podem identificar novos parâmetros a serem avaliados durante um voo, por exemplo. E não só. “Informações e detalhes sobre a separação entre aeronaves no procedimento para pouso de alguns aeroportos. Ou a sugestão de novos desenhos de espaços aéreos, por exemplo, podem servir de ferramentas importantes para o trabalho dos nossos times que cuidam desse gerenciamento”, explica.
EDIÇÃO DO DIÁRIO com agências