Pelo menos doze pessoas morreram durante a passagem do furacão Ian pela Flórida, nos Estados Unidos, segundo informações do governo do estado divulgadas nesta quinta-feira (29). Mais cedo, o governador Ron DeSantis disse que os condados de Lee e Charlotte, que abrigam mais de 900.000 pessoas, estavam “basicamente incomunicáveis”.
A Flórida começou nesta quinta-feira (29) a contabilizar os danos causados pelo furacão Ian, em um panorama de cidades devastadas, milhões de pessoas sem energia elétrica e temores de que o custo humano possa ser substancial, antes de o fenômeno se dirigir para o sudeste dos Estados Unidos.
Depois de ser rebaixado para tempestade tropical, Ian se fortaleceu até atingir novamente a categoria de furacão, segundo o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC), e se dirigia nesta noite para o sudeste americano.
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Ao menos 12 pessoas morreram neste estado costeiro do sul dos Estados Unidos, onde se multiplicam as imagens de ruas transformadas em canais de águas turvas, embarcações jogadas no chão como se fossem brinquedos e casas destruídas.
“Os números (…) ainda não são claros, mas recebemos informações que dão conta de uma perda substancial de vidas”, acrescentou, assegurando que pretende ir o quanto antes ao estado, mas também para a ilha de Porto Rico, afetada recentemente pelo furacão Fiona.
Em entrevista coletiva na noite desta quinta-feira, o governador da Flórida, Ron DeSantis, disse que esperava inúmeras mortes causadas pelo furacão. Ele não forneceu um número provisório, preferindo esperar a confirmação do balanço oficial. “Houve mais de 700 resgates confirmados e certamente haverá muitos mais quando novos dados chegarem.” AFP e agências internacionais