O furacão Milton atingiu a Flórida na noite desta quarta-feira (9 de outubro de 2024), tornando-se uma das tempestades mais devastadoras a atingir o estado nos últimos cem anos. Classificado na categoria 5, a mais alta na escala de furacões, Milton trouxe ventos de até 270 km/h e uma maré de tempestade com ondas entre 3 e 4,5 metros de altura, gerando inundações severas e destruição generalizada.
As autoridades locais, incluindo o governador da Flórida, Ron DeSantis, alertaram que Milton pode causar danos catastróficos. Ele mencionou que, embora o estado esteja acostumado a lidar com furacões, o poder destrutivo de Milton “é algo que não vimos em gerações”. O furacão é comparado a outros grandes eventos meteorológicos que atingiram a Flórida, como o furacão Michael em 2018 e o furacão Andrew em 1992, ambos causando bilhões de dólares em danos e inúmeras mortes. Especialistas já preveem que Milton pode superar esses eventos em termos de impacto econômico e número de deslocados.
De acordo com o NOAA (National Oceanic and Atmospheric Administration), o prognóstico para os dias 10 e 11 de outubro indica que Milton continuará se deslocando pela região centro-oeste da Flórida, com riscos de inundações históricas, especialmente em cidades costeiras como Tampa e St. Petersburg. Espera-se que a tempestade perca um pouco de força à medida que avança para o nordeste, mas ainda manterá ventos de alta velocidade e chuvas intensas.
Veja também as mais lidas do DT
A passagem do furacão também impactou significativamente o transporte aéreo. Diversas companhias aéreas cancelaram ou alteraram voos. A Azul, Gol e Latam cancelaram todas as operações para Orlando até quinta-feira (10), em virtude do fechamento temporário do aeroporto da cidade. As aéreas norte-americanas, como Allegiant Air e Breeze, também reportaram cancelamentos em massa, com até 40% de suas operações afetadas na Flórida.
Tempestade mais devastadora de todas
O principal jornal da Flórida, o Miami Herald, destaca que o furacão Milton está a caminho de ser uma das tempestades mais devastadoras já registradas no estado. Com ventos de 270 km/h e uma categoria 5, Milton representa um perigo real de destruição catastrófica. Autoridades locais intensificaram os preparativos de emergência, com evacuações obrigatórias em áreas costeiras e recomendações para que moradores de regiões vulneráveis procurem abrigos seguros. No oeste da Flórida, regiões como Tampa Bay estão especialmente em alerta, com previsões de chuvas torrenciais e inundações generalizadas.
O impacto de Milton é comparado a furacões históricos, como Andrew (1992) e Michael (2018), mas muitos especialistas acreditam que ele pode superar ambos em termos de danos causados. As autoridades estaduais continuam pedindo que os moradores obedeçam às ordens de evacuação e busquem abrigo imediatamente.
Na cidade de Jacksonville, o prefeito declarou que, embora não haja evacuações obrigatórias, a recomendação é que as pessoas em áreas de risco, como aquelas com árvores densas ou perto de rios, considerem se deslocar. Além disso, a cidade ativou vários abrigos e preparou equipes de resgate para responder a emergências durante e após a passagem do furacão.
Os preparativos também incluem suspensão de energia e o reforço de equipes de manutenção para restaurar os serviços o mais rápido possível após a tempestade.
A expectativa é que os estragos ainda sejam contabilizados nos próximos dias, mas já se fala em bilhões de dólares em prejuízos devido à destruição de infraestrutura, casas e áreas agrícolas (Redação do DIÁRIO com informações do NOAA (National Oceanic and Atmospheric Administration),)