Gelson Popazoglo, da GTA: “mercado começou a reagir a partir de agosto”

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REDAÇÃO DO DIÁRIO

Em entrevista exclusiva ao DIÁRIO, Gelson Popazoglo, diretor de marketing e vendas da Global Travel Assistance, adianta que graças a vários fatores, mas principalmente ao software writelabel instalado em suas plataformas comerciais, as vendas de seguro viagem e assistência não sofreram quedas significativas com a recessão econômica ora em curso. Segundo o executivo, por não fazer vendas diretas ao consumidor final, a GTA criou uma ferramenta que faz a venda on-line e o agente de viagem é comissionado por isso. Segundo o executivo, as vendas da empresa reagiram a partir de agosto e nos meses de setembro e outubro já “se verificou a curva de reversão no número de vendas de passagens”, afirma.

“Nós personalizamos o site e o objetivo é fazer uma venda online, tendo como única forma de pagamento o cartão de crédito.  Após a venda online, o cliente imprime o voucher na casa dele. O agente de viagens não é responsável pelo cartão, nós somos”. Gelson informa que toda a parte de segurança é da GTA. “Disponibilizamos um site de forma gratuita. O cliente tem a segurança da venda, porque damos o certificado de segurança na compra com o cartão, e remuneramos a agência. Nosso objetivo, para 2017, é chegar em 1,5 mil agências”, quantifica.

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Comissionamento maior

Segundo Gelson, percentualmente, o seguro viagem é o que mais remunera o mercado brasileiro. “Percebemos que têm operadores de turismo que remuneram entre 10% e 15%. Locadoras de 10% a 20%… Muitas companhias aéreas têm zerado a comissão e deixado os agentes cobrarem fee. A hotelaria também tem gerado comissões entre 10% e 20%… O seguro viagem remunera entre 30% e 37% o agente. Percentualmente é o que mais remunera”, enumera.

 Performance no ano

De acordo com o executivo, a performance da GTA até outubro ficou  4% abaixo em números de passageiros (não quantificou). “Quando analisamos a GTA de janeiro a outubro, dez primeiros meses do ano, comparando com o ano de 2015, a GTA está 4% abaixo em número de passageiros. Para nós, esse é um número positivo, por mais que seja negativo, porque percebemos que tivemos somente uma queda de 4% em número de passageiros”, analisa. “Em temos de faturamento, continua, por conta do dólar, ficamos apenas 2% abaixo”, define.

Para Gelson, ao se considerar que empresas do turismo e de agenciamento tem apresentado quedas em torno de 20% a 30%, 3% e 4% é uma vitória. “Isso significa que a empresa conseguiu manter sua força de vendas”. Sintetiza.

Um dado que ele acrescenta é referente à venda de agosto, setembro e outubro. “Percebemos que nesse período fechamos em alta, em relação ao número de passageiros, comparados ao mesmo período de 2015. Já houve a curva de reversão”. “Para ter-se uma ideia, em novembro, o acumulado até sexta-feira (18) passada, estamos 17% acima em número de passageiros. Quer dizer que o mercado começou a reagir”, comemora.

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