(Agências com edição do DT)
O Grupo Emirates registrou hoje (6), uma de suas melhores performances de lucros semestrais, com crescimento do lucro líquido para US$ 1 bilhão, o que representa um aumento de 65% sobre os resultados do ano passado. Vale lembrar que, em 30 de setembro de 2015, o caixa do grupo estava em US$ 4 bilhões, e em 31 de março do mesmo ano contava com US$ 5,5 bilhões. Este quadro se deve aos investimentos realizados, principalmente em novas aeronaves, projetos de infraestrutura aérea e aquisições de novos negócios.
Ainda de acordo com o grupo, nos primeiros seis meses do ano fiscal de 2015-16, a receita atingiu US$ 12,6 bilhões, o que representa uma redução de 2,3% (US$ 12,9 bilhões) em relação ao mesmo período do ano passado. A queda reflete o impacto do dólar contra as principais moedas.
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“Os nossos números foram duramente atingidos pela força do dólar contra as outras moedas importantes. A situação do câmbio monetário, combinada com os conflitos regionais e o fraco cenário econômico em diversas partes do mundo, amorteceu o impacto positivo da queda do preço do combustível durante a primeira metade do nosso ano fiscal de 2015-16. A Emirates também tomou uma decisão calculada de repassar aos clientes o valor poupado graças à diminuição do preço do combustível, cortando as taxas e baixando as tarifas em toda a rede”, disse o presidente e diretor-executivo da Emirates Airline e do Grupo Emirates, Sheikh Ahmed bin Saeed Al Maktoum, que completou: “O grupo está relatando uma de suas mais rentáveis performances semestrais. Nos primeiros seis meses deste ano, a Emirates e a dnata cresceram em termos de capacidade, aptidão e alcance global – organicamente e por meio de aquisições estratégicas da dnata. Olhando para o futuro, continuaremos investindo em novas maneiras de melhorar a nossa eficiência e de entregar os melhores resultados aos nossos clientes. Ao mesmo tempo, estaremos atentos a oportunidades estratégicas de crescimento e permaneceremos ágeis para que possamos responder de forma eficaz aos desafios externos.”
Nos últimos seis meses, o grupo continuou a desenvolver e a expandir sua base de funcionários, registrando um aumento de 4% (mais de 87 mil pessoas) em relação a 31 de março de 2015.
Emirates Airline
Durante os primeiros seis meses do ano fiscal, a Emirates recebeu 13 aeronaves wide-body – oito A380s e cinco Boeing 777s. Por outro lado, a companhia aposentou quatro aeronaves mais antigas, resultando em um aumento líquido de nove novas aeronaves para a sua frota, com mais 16 aviões novos programados para serem entregues antes do término do ano fiscal, em 31 de março de 2016. A Emirates também expandiu a sua rede global de rotas por meio do lançamento de serviços para quatro novos destinos: Bali, Multan, Orlando e Mashhad. Em 30 de setembro, a rede global da Emirates alcançou 147 destinos em 79 países. Bolonha (Itália) entrou no sistema em 3 de novembro e a Cidade do Panamá será lançada em 1º de fevereiro de 2016.
Operando a maior frota de aviões A380 e Boeing 777, a Emirates continua a oferecer as melhores conexões para seus clientes em todo o mundo com apenas uma parada em Dubai.
No primeiro semestre do ano fiscal de 2015-16, o lucro líquido da Emirates foi de US$ 849 milhões, 65% em relação ao mesmo período do ano passado. O desempenho reflete o impacto da queda do preço do combustível e a contínua capacidade da companhia aérea em absorver a demanda do crescimento de passageiros apesar dos desafios externos, como as agitações regionais e a instabilidade econômica em muitas regiões, além do crescimento da concorrência que aumenta a pressão sobre os rendimentos.
Em média, o preço do combustível, que segue sendo o maior componente dos custos da companhia, foi 41% menor se comparado com o mesmo período do ano passado. Atualmente ele responde por 28% dos custos operacionais em comparação com os 38% dos primeiros seis meses de 2014.
A capacidade medida em assentos disponíveis por quilômetro (ASKM) cresceu 16%, enquanto o tráfego de passageiros transportado medido em receita de passageiro por quilômetro (RPKM) foi acima de 11%, chegando a uma média de 78,3% em comparação com o ano passado, que foi de 81,5%. A Emirates transportou 25,7 milhões de passageiros entre 1º de abril e 30 de setembro de 2015, um aumento de 10% em relação ao mesmo período de 2014. O volume de carga elevada cresceu 10%, atingindo 1,25 milhão de toneladas, o que representa um sólido desempenho que continua a reverter a tendência de mercado.
A performance mostra o crescimento contínuo dos negócios da companhia aérea, tanto em termos de capacidade quanto em tráfego, mesmo levando em conta que no mesmo período do ano passado a companhia teve redução temporária de sua capacidade quando estacionou 15 aeronaves devido a reformas da pista do Aeroporto Internacional de Dubai.
A receita da Emirates, incluindo outras receitas operacionais, foi de US$ 11,5 bilhões com um registro 4% menor comparado com os US$ 12 bilhões do ano passado. Isso se deve ao efeito combinado de um ambiente de moeda desfavorável, no qual o dólar americano se fortaleceu significativamente contra a maioria das outras moedas, e as tarifas mais baixas que refletiram na decisão da companhia aérea em passar algumas de suas economias de custos de combustível para os clientes.
Desempenho dnata
A dnata continuou a demostrar crescimento nos seus negócios internacionais, investindo em infraestrutura e operações, que agora englobam 74 países. No primeiro semestre de 2015-16, as operações internacionais da dnata representaram mais de 67% de sua receita total.
A receita da dnata, incluindo outras receitas operacionais, foi de US$ 1,4 bilhão, um forte crescimento de 27% em comparação ao US$ 1,1 bilhão do ano passado. O lucro global da dnata aumentou em 64% (US$ 152 milhões). Este excelente desempenho foi impulsionado pelo primeiro ano completo de contribuição da dnata na aquisição da Stella Group e da Toll dnata. Além disso, numa base comparável, o desempenho do ano passado sofreu significativamente devido às reformas da pista do Aeroporto Internacional de Dubai.
As operações aeroportuárias da dnata permaneceram como as maiores contribuintes para a receita, com US$ 645 milhões, um crescimento de 21% comparado ao mesmo período do ano passado. Isso reflete o alinhamento interno dos serviços aeroportuários da dnata e as divisões de movimentação de carga, suas crescentes operações internacionais com aquisições na Austrália e na Europa e, como mencionado anteriormente, a repercussão a partir do impacto das reformas da pista do Aeroporto Internacional de Dubai durante o mesmo período do ano passado.
Em suas operações, o número de aeronaves manipuladas pela dnata cresceu 21% (169.951) e aumentou 10% (917.065 toneladas) em relação ao manuseio de cargas no ano passado.
Impulsionada por suas grandes aquisições internacionais nos últimos 18 meses, a receita das operações dos Serviços Turísticos da dnata contribuiu em US$ 469 milhões, até 90% comparado ao mesmo período do ano passado. A divisão de viagens expandiu sua oferta internacional com a aquisição da Stella Group, o que contribuiu para um aumento substancial nas vendas líquidas subjacentes da divisão de 62% (US$ 1,7 bilhão).
A operação de catering de bordo contribuiu com US$ 257 milhões para a sua receita total, o que representa uma queda de 8%. O número de refeições servidas foi de 32,7 milhões no primeiro semestre do ano fiscal, um aumento de 4% comparado ao ano passado, quando foram servidas 32,4 milhões de refeições.