A escolha pelo mercado livre de energia teve como principal motivação o menor custo e a utilização de uma energia mais limpa
Agências com Redação do DIÁRIO
O Grupo Rio Quente, controlado pelas holdings Algar e FCL Participações e Investimentos S.A., informa que atingiu 47% de economia energética após migrar do mercado cativo para o mercado livre de energia. A diferença entre os dois tipos está em sua origem: consumidores livres compram energia diretamente dos geradores ou comercializadores, enquanto os consumidores cativos compram de concessionárias de distribuição. A nova medida garantiu, também, a redução no consumo de diesel dentro do complexo.
A escolha pelo mercado livre de energia teve como principal motivação o menor custo e a utilização de uma energia mais limpa. No modelo de energia incentivada, escolhido pela empresa, o Governo brasileiro estimula a expansão de geradores de fontes renováveis limitados a 30 MW de potência, como pequenas centrais hidroelétricas, biomassa, eólica e solar. Os compradores de energia proveniente destes geradores recebem descontos na tarifa de uso do sistema de distribuição, o que acarreta na melhor gestão de recursos no complexo.
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Resultados
A migração, que teve início em junho de 2016, já apresentou resultados: após a mudança, foi observada uma redução no custo pago de aproximadamente R$ 1.7 milhão, em oito meses, além de uma redução expressiva no consumo de combustível dos geradores de dentro da área do complexo, que funcionavam de segunda a sexta-feira, em horário de ponta (das 18h às 21h) por conta dos custos do mercado cativo, e que, agora, funcionam apenas quando falta energia da distribuidora. Quando comparados, o ano de 2016 teve um consumo de diesel 88% mais baixo que o anterior (foram cerca de 201.021,14 litros de diesel a menos). O consumo de gases também foi menor e apresentou redução de 492 tCO2e de Gases de Efeito Estufa.