EDIÇÃO DO DIÁRIO com agências (e com revisão)
O SiteMinder, a principal plataforma de serviços em nuvem para o setor hoteleiro, apresenta um novo relatório que mostra que os hotéis vêem seus próprios sites como igualmente eficazes para gerar reservas diretas como o Google ou o TripAdvisor. Os hotéis vêem seus próprios sites oficiais igualmente eficazes para realizar reservas diretas como Google ou TripAdvisor, segundo novo levantamento realizado pela SiteMinder.
De acordo com seu Global Hotel Business Index, 57% dos entrevistados acreditam que os sites dos hotéis serão responsáveis pela maioria das reservas diretas em 2018, empatado com aqueles que crêem que TripAdivior trará os números mais altos. Google vem na sequência com 56%.
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“Claramente, muito valor é atribuído a Google, TripAdvisor e sites do Brand.com na entrega de reservas. Eles oferecem uma poderosa frente de ataque que é dominante,” explica a análise da SiteMinder.
“Parece haver uma distinção na maneira em que as mídias sociais são usadas, com os resultados indicando as redes como uma forte ferramenta de engajamento, mas não necessariamente com uma forte performance de reservas diretas.”
A maioria dos gastos de marketing voltados para gerar reservas diretas são feitos para listagens de agências de viagem (74%), marketing em ferramentas de busca (26%) e marketing em mídias sociais e e-mail marketing (22% para ambos). Apenas 11% dos hotéis investem em marketing para celular e apenas 7%, em vídeo.
Prioridades e desafios
A pesquisa também revela as maiores e menores propriedades de tecnologia investidas pelos hotéis no ano, com 61% investindo em marketing digital e 56% investindo em tecnologia hoteleira como gestão de canais.
Ainda que o marketing digital seja considerado uma prioridade, apenas 42% dos hotéis dizem estar investindo em redes sociais, por serem uma de suas menores preocupações. A tecnologia orientada ao cliente, como a entrada sem chave, é considerada como menos importante com apenas 17% do orçamento direcionado para as modernizações.
Os três grandes desafios que os hotéis esperam enfrentar esse ano são novas formas de administrar as entradas de receita e os gastos, como salários (71%), a satisfação dos clientes em pesquisas (68%) e melhorar a gestão e distribuição dos canais (52%). Para 30%, saber qual tecnologia instalar é considerado menos desafiador.
Tecnologia: amiga ou inimiga?
Nos últimos cinco anos, os hotéis disseram que sua percepção sobre a tecnologia mudou: 49% diz que adotou completamente novas tecnologias, enquanto 46% diz que usa a tecnologia porque sabe que é necessário. 5% diz que ainda considera a tecnologia um conceito aterrorizante.
Dentre todas as tendências tecnológicas para 2018, os hotéis dizem que seu maior foco são os dispositivos móveis (33%), internet das coisas (20%) e tecnologia nos quartos (10%). Curiosamente, poucos hotéis consideram a realidade virtual (3%), a inteligência artificial (2%) e o reconhecimento facial e de voz (1%) como algo para ser focado. Outros 33% não consideram nenhuma tendência tecnológica como importante.
Como era de se esperar, a personalização encabeça a lista do que os hotéis acreditam que trará mais êxito em 2018 para 78%, seguido pelo fortalecimento da imagem da marca (67%) e a criação de estratégias de gestão de receita (55%). Apenas 32% crêem que a otimização móvel trará êxito, com 26% acreditando que novas tecnologias hoteleiras é o caminho para o futuro.