IATA se posiciona sobre a greve dos caminhoneiros

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Companhias aéreas pagam pelo combustível de aviação no Brasil mais do que quase qualquer outro lugar do mundo.

REDAÇÃO DO DIÁRIO com agências

A greve dos caminhoneiros no Brasil destaca a importância vital de um fornecimento confiável de combustível de aviação para o bem-estar do país. A aviação tem uma participação importante na economia brasileira, garantindo 1,1 milhão de empregos e 1,4% do PIB do país. Mas sem combustível, esses benefícios não podem ser realizados.

Essa crise também levanta questões mais amplas sobre as políticas de combustível do Brasil e se elas estão gerando o melhor resultado para a população e as empresas do país. Devido às políticas do governo, as companhias aéreas pagam pelo combustível de aviação no Brasil mais do que quase qualquer outro lugar do mundo.

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Por exemplo, embora o Brasil importe menos de 10% de seu combustível de aviação, o preço do combustível se equipara ao preço de importação do Golfo do México. A política de preços de paridade de importação do Brasil aumenta cerca de 660 milhões de dólares por ano na conta das companhias aéreas. Além disso, o Brasil tem um dos ICMS mais altos sobre o combustível doméstico (19% em média). No Estado de São Paulo, o maior mercado de transporte aéreo do Brasil, o ICMS é de 25%.

A remoção da carga pesada imposta pelos custos do combustível na aviação e nas viagens aéreas estimulará a economia brasileira e tornará as empresas brasileiras mais competitivas nos mercados mundiais.

Peter Cerda, vice-presidente regional da IATA para as Américas.

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