IATA: voos domésticos se recuperam nas Américas

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A Associação Internacional de Transportes Aéreos (Iata) informou a forte recuperação dos voos domésticos nas Américas. A associação frisa que ainda há sinais fracos no mercado internacional, e pediu aos países do continente o fim das quarentenas e a abertura das fronteiras.

EDIÇÃO DO DIÁRIO com agências


“A indústria aérea está fazendo sua parte para ser uma parceira estratégica segura e eficiente para os governos, mas precisamos deles para revogar quarentenas e abrir fronteiras”, disse Peter Cerdá, vice-presidente regional da Iata para as Américas, em um fórum virtual.

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De acordo com ele, os países que encerraram quarentenas estão passando por uma “melhor recuperação” do setor do que aqueles que permanecem fechados.

Cerdá falou sobre a importância de todas as pessoas vacinadas “estarem livres para viajar” em um momento em que há uma “recuperação lenta, mas constante em nível global” e um “claro desejo de viajar”.

“Quanto mais cedo as fronteiras forem abertas, mais rápida será a recuperação”, declarou o vice-presidente da Iata para as Américas.

A entidade prevê uma provável recuperação total do mercado doméstico entre 2022 e 2023 e internacional até 2024.

Entretanto, ele alertou sobre a “situação potencial dos casos” e as horas de espera nos aeroportos que os passageiros podem encontrar. Por esta razão, enfatizou que a “digitalização” seria de grande ajuda para um “reinício suave” nesta recuperação do mercado.

Cerdá mencionou uma série de melhorias nas práticas globais, incluindo o fato de que 27 países em todo o mundo aceitam certificados de vacinação covid-19 como “requisitos de entrada alternativa” e 45 outros aceitam certificados de antígenos como uma alternativa aos testes PCR.

Mas, de acordo com ele, todo este processo precisa de estreita colaboração entre os governos e a indústria aérea e a consideração de “alternativas para passageiros vacinados”, uma redução do custo de PCRs e a “integração de credenciais de viagem digitais”.

Em última análise, Cordá ressaltou que os países que “estão removendo restrições e implementando protocolos” de segurança terão uma “recuperação mais rápida do que aqueles que fecharam fronteiras”.

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