Ilya Hirsch, do Sindetur-SP, comemora adiamento de nova taxa da Lufthansa

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Edição do DT com Agências –

O adiamento da cobrança de uma taxa extra pela emissão de bilhetes no Brasil por parte do Grupo Lufthansa foi comemorado pelo Sindicato das Empresas de Turismo no Estado de São Paulo – Sindetur-SP. De acordo com o presidente interino da entidade, Ilya Michael Hirsch,  agora os alemães terão mais tempo de rever sua estratégia financeira e concluir que erraram ao punir os passageiros e os agentes de viagens com essa taxa.
A Distribution Cost Charge (DCC), equivalente a mais 16 euros por passagem, foi anunciada há alguns meses pelo Grupo Lufthansa – Lufthansa, Austrian Airlines, Brussels Airlines e Swissair -, e seria válida a partir de 1º de setembro em todo o mundo. Mas Brasil, China, Nova Zelândia, Irã, Líbia e Iêmen ficam de fora, por enquanto.

Nem todos os GDSs desses países estarão tecnicamente preparados para coletá-la no campo “OB fee” na data planejada. Assim, o grupo alemão vai usar temporariamente a taxa Iata “YR”, o que exclui o mercado brasileiro e os outros, até que a coleta pelo “OB fee” esteja implantada em todos os GDSs.

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O presidente do Sindetur-SP lembrou que todas as entidades nacionais e internacionais do Turismo protestaram veementemente contra essa cobrança: “A Lufhansa, ao privilegiar apenas seus canais próprios de distribuição, está aumentando seus lucros punindo passageiros e agentes de viagens”.

Para Ilya Hirsh, é importante que a Luthansa tenha mais esse tempo para refletir, pois a cobrança extra “configura atitude contra a livre concorrência e uma prática de reserva de mercado. Agora só nos resta esperar pelo bom senso do grupo”. afirmou em nota.

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