Inteligência de viagens: uma grande oportunidade para o futuro da indústria 

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Por Leandro Bonfranceschi*

A inteligência de dados é um poderoso agente de mudança para a indústria de viagens. As necessidades e expectativas do consumidor se transformam e a dinâmica no ecossistema de viagem torna-se cada vez mais conectada e personalizada.

 

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Hoje, é possível contar com a tecnologia e análises que transformam grandes quantidades de dados em informação coerente, útil e aproveitável para que a indústria de viagens entenda seu negócio em tempo real e se beneficie desses dados.

 

A grande quantidade de informações, combinada com a pressão da tomada de decisões rápidas, cria problemas administrativos complexos que faz com que as empresas de viagens, atualmente, precisem mais do que nunca de inteligência nos negócios. Saber lidar corretamente com dados, permite aos provedores de viagens terem oportunidades importantes para melhorar o seu negócio e a experiência de seus passageiros.

 

Para contribuir com esta tendência, os benefícios do Big Data incluem melhores condições para se tomar decisões, mais inovação de produtos, mais personalização na oferta e um melhor serviço, graças à rica análise que ajuda a realizar melhores previsões.

 

Esta é a forma como todo o ecossistema de viagens será beneficiado com esta informação. Estamos falando de aeroportos, companhias aéreas, hotéis, locadoras de veículos, assistência de viagens, agências de viagens e o próprio viajante. Além de ter uma oferta melhor, será deixada para trás as frustrações mais comuns enfrentadas em qualquer etapa da viagem.

 

Nesta linha, há companhias, como a Amadeus, que já contam com um departamento de Inteligência de Viagens. A combinação de sua vasta experiência com os dados de viagem e a tecnologia de alto desempenho global tornam sua oferta exclusiva para todos os participantes da indústria.

 

De acordo com um estudo global e independente[1], e com base em muitas informações fornecidas pelos diretores de tecnologia e especialistas em big data de empresas em todo o mundo, há cinco pontos importantes que qualquer pessoa interessada em aproveitar a inteligência de dados na indústria de viagens deve ter em mente:

 

  1. É o momento de agir:as empresas de viagens devem começar a medir seu nível de maturidade em relação à indústria, enquanto reúnem os conhecimentos necessários sobre a ciência de dados e formulam uma estratégia abrangente de big data para suas organizações.

 

  1. O big data oferece oportunidades importantes para que as empresas de viagens possam melhorar o seu negócio e a experiência de viagem:as vantagens do big data incluem melhor habilidade para tomar decisões, uma maior inovação nos produtos e serviços, e relacionamentos mais estreitos com os clientes, por meio da aplicação de novas abordagens na gestão de clientes, receitas e operações internas.

 

  1. Atualmente, existem alguns casos de inovação por meio da utilização do big data na indústria: já existem exemplos de líderes de empresas de viagens que utilizam o big data; por exemplo, a previsão de preços de voo do KAYAK, que mostra aos usuários a possível mudança no preço de um voo ao longo de um período de sete dias, ou Hadoop da Air France-KLM, com base no seu sistema de gestão de receitas em nível corporativo.

 

  1. As tecnologias emergentes são fundamentais para a evolução do big data:a chegada de um novo software de código aberto para dividir as tarefas de processamento de dados entre vários servidores básicos se combinam para explorar o potencial do big data. Novos tipos de banco de dados se aproximam de linguagens de programação emergentes ”colunar” e “vertical”, como Python, Pig e Hive.

 

  1. A implementação eficiente de iniciativas com base no big data também traz muitos desafios:a indústria de viagens deve superar vários obstáculos para poder acessar a oportunidade oferecida pelo big data, tais como: a fragmentação de dados por meio de vários sistemas; a coexistência de arquiteturas de gestão do big data e arquiteturas tradicionais; a procura e a contratação de profissionais com conhecimentos de big data; e o gerenciamento de dados de forma responsável e interesse comum.

 

É impossível estimar o potencial transformador do “big data” na melhoria da experiência de viagem e no funcionamento da indústria como um todo. Com isso em mente, talvez tenhamos a maior oportunidade desta geração para as empresas de viagens: aceitar a mudança na estrutura da informação para poder aproveitar ao máximo. Além disso, o “big data” nos dá a oportunidade de “tornar a viagem novamente uma experiência divertida”, que, em essência, consiste em melhorar a experiência dos passageiros.

 

*Leandro Bonfranceschi é gerente para New Business, Payments, Travel Intelligence &

Advertisement, da Amadeus IT Group, Latam

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