Israel proíbe viagens aos EUA por preocupações com a variante Omicron

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Israel incluiu nesta segunda-feira (20) os Estados Unidos à sua lista de “sem voo”, em razão de suas preocupações com a disseminação da variante Omicron COVID-19.

Reuters com EDIÇÃO DO DIÁRIO


O edital, uma espécie de decreto, que entra em vigor às 22:00 GMT na terça-feira, os israelenses precisariam de permissão especial para voar para os Estados Unidos, agora um dos mais de 50 países para os quais seus cidadãos não podem viajar.

Em um discurso televisionado no domingo, o primeiro-ministro Naftali Bennett disse que Israel havia ganhado algum tempo se movendo rápido para limitar as viagens quando Omicron foi detectado pela primeira vez no mês passado, mas que isso agora estava diminuindo. Ele previu uma onda de doenças em poucas semanas.

Atendendo as recomendações do Ministério da Saúde, os ministros votaram nesta segunda-feira (20) para colocar os Estados Unidos, Itália, Bélgica, Alemanha, Hungria, Marrocos, Portugal, Canadá, Suíça e Turquia na lista de não-vôo, disse o escritório de Bennett em um comunicado.

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Israel registrou 134 casos confirmados de Omicron e outros 307 casos suspeitos, informou o Ministério da Saúde. Destes, 167 eram sintomáticos, disse.

Em uma resposta a Omicron, que foi detectada pela primeira vez no sul da África e Hong Kong, Israel proibiu a entrada de estrangeiros em 25 de novembro e impôs ordens de quarentena de três a 14 dias para israelenses que retornam do exterior.

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