(Edição do DIÁRIO com agências)
Nos últimos anos vem crescendo a tendência das “food travel” ou “culinary travel”, onde os destinos e os itinerários das viagens são escolhidos pela culinária do local, as suas especialidades, seus principais chefes e restaurantes.
Por isso, já era de se esperar que a Itália, com toda sua tradição enogastronômica, estivesse entre os melhores e mais cotados países do mundo para esse tipo de viagem.
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A comprovação disso vem do Food Travel Monitor 2016, estudo anual especializado em turismo culinário realizado em todo o mundo pela organização World Food Travel Association.
De acordo com a pesquisa, a Itália, junto com a França e o Japão, é o país mais escolhido por quem quer ter uma viagem mergulhada na gastronomia e na enologia. O país europeu é, por exemplo, o destino preferido para os amantes de cozinhas típicas dos alemães.
Já para os chineses, o território italiano é o único que interessa em termos de enogastronomia fora do Oriente. E para os norte-americanos a Itália é a única meta do mundo neste sentido.
Ainda segundo o estudo, 93% dos turistas que viajam ao país para uma “food travel” conhecem as famosas cantinas, aproveitam para experimentar a comida de rua local e assistem a showcookings com grandes chefes.
Outra informação curiosa do documento é que os turistas italianos, ao contrário dos de outras nacionalidades, não consideram seu país como um destino enogastronômico. Em geral, 49% dos turistas acreditam que a própria nação é um lugar que merece ser descoberto em relação à sua culinária. (ANSA)