A jazida arqueológica de Pompeia, uma das mais importantes da Itália, deve ganhar um plano para reduzir o número de visitantes e proteger suas ruínas, já que os 35 mil turistas que passam pelo local todos os dias são responsáveis por um “fluxo insustentável”.
O superintendente de Bens Culturais de Pompeia, Massimo Osanna, abriu conversas com o ministro italiano de Cultura, Dario Franceschini, para “estarem preparados” para o primeiro domingo de junho, quando a entrada é gratuita e a afluência pode disparar, segundo informaram na quarta-feira (7) os meios de comunicação locais.
A proposta de Osanna consiste em aumentar a vigilância e limitar o número de pessoas que podem visitar o local.
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Osanaa propôs restringir a afluência de visitantes até as 15 mil ou 20 mil pessoas, embora também sugeriu ao ministro criar itinerários programados porque “é impensável reunir uma massa de gente na zona de escavações”.
História e problemas
Pompeia foi arrasada e sepultada pela erupção do Vesúvio no ano 79 d.C junto com outras cidades divisórias como Herculano e Estabia, e apenas em 1748 aconteceu seu descobrimento, tornando-se com o tempo uma das áreas arqueológicas mais importante da Itália.
A área arqueológica sofreu nos últimos tempos múltiplos desabamentos, greves de pessoal e inclusive furtos, pelos quais se chegou a falar que Pompeia sofre atualmente uma “segunda destruição”. (EFE)