O leitor Magno José Santos de Sousa escreveu ao DIÁRIO comentando artigo Jogos de Azar: adiada a votação da PLS 186/2014 – de nosso colaborador e articulista Marcelo Vianna, publicado na última semana.
Segundo ele, a legislação proibitiva não alterou o cenário de ilegalidade do jogo no Brasil e “há um interesse de alguns setores para que se mantenha os jogos na ilegalidade. Confira:
“Nos últimos 76 anos, vários temas têm gerado polêmica no Brasil e dentre eles a legalização do jogo, que por questões religiosas, políticas, ideológicas, acabam contaminando o debate. A legislação proibitiva não alterou o cenário de ilegalidade do jogo, que movimenta anualmente mais R$ 19 bilhões contra R$ 12,8 bilhões dos jogos legais. Este mercado regulado tem potencial de gerar cerca de R$ 18 bilhões por ano em impostos, R$ 10 bilhões com outorgas e a formalização de 450 mil empregos, além da criação de mais 150 mil novos postos. Discursos contrários que usam a lavagem de dinheiro, patologia e ausência de controle como argumentos é parte do lobby dos que pretendem manter o jogo na ilegalidade. A ‘indústria da proibição’ é uma atividade muito lucrativa e é preocupante assistir honrados cidadãos liderando o lobby para manter esta atividade na clandestinidade. Só existem duas opções: jogo legal ou ilegal, pois a opção “não jogo” é impossível.
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