As Olimpíadas são o maior evento esportivo do mundo desde os tempos da Grécia antiga, e em cada edição atraem milhares de telespectadores e turistas de todo o globo. Contudo, por conta da situação calamitosa que a sociedade está passando atualmente, a edição deste ano dos Jogos Olímpicos de Tóquio precisou ser adiada até o ano que vem.
REDAÇÃO DO DIÁRIO
Apesar da adversidade, os Jogos Olímpicos de Tóquio devem seguir uma programação semelhante à prevista para este ano antes do espetáculo ser adiado. Logo em Março, o governo do Japão e o Comitê Olímpico Internacional (COI) chegaram a conclusão que, para garantir a segurança de todos, seria melhor adiar os Jogos para 2021, mesmo o evento tendo sido preparado por quase 10 anos.
Veja também as mais lidas do DT
Espera-se que a cerimônia de abertura do mais novo Estádio Nacional ocorra em 23 de julho de 2021, e o cronograma foi confirmado. “Hoje podemos informar que confirmamos o cronograma da competição e o uso de todos os locais originalmente planejados para este ano, incluindo o local da vila de atletas e do principal centro de imprensa”, falou o CEO do Comitê Organizador dos Jogos, Toshiro Muto. O comunicado da nova programação trouxe algumas novidades, dentre elas o softbol feminino, que terá suas partidas iniciadas no dia 21 de julho, dois dias antes da grande abertura das Olimpíadas.
Desafios da maior olimpíada já planejada
Esta será a maior Olimpíada de todos os tempos, havendo 339 medalhas em competições que possibilitarão diversas alternativas para utilizar um bônus de boas-vindas em sites de apostas esportivas para quem gosta de assistir e dar os seus pitacos. Os organizadores do evento encontraram uma diversidade de obstáculos por conta do grande número de competições, sendo necessário garantir 42 locais de provas para abrigar todos os jogos. Algumas mudanças tiveram que ser feitas, como por exemplo nas maratonas e marcha atlética, que não ocorrerão em Tóquio por conta do calor escaldante do verão na capital do Japão. As duas modalidades serão disputadas em Sapporo que fica mais ao norte.
Atualmente, o maior desafio para os organizadores das Olimpíadas está em desenvolver medidas de segurança. “Teremos uma discussão completa sobre as contramedidas da COVID-19. Porém, como exemplo, os tópicos e temas que podemos discutir são controle de imigração, estruturas aprimoradas de teste e o estabelecimento de sistemas de tratamento e medidas contra a COVID-19 nas áreas de acomodação e transporte”, declarou John Coates, Chefe da Comissão de Coordenação do COI.
O que pensam os japoneses?
Em pesquisas realizadas recentemente pela agência de notícia japonesa Kyodo, aponta-se que a maioria dos japoneses desejam que as Olimpíadas, que já foram adiadas por um ano, não sejam realizadas em 2021. Somente cerca de 23,9% dos entrevistados querem que o evento ocorra no próximo verão, conforme o acertado. Já 36,4% acreditam que os Jogos devem ser adiados por mais tempo, e outros 33,7% esperam que o evento seja cancelado.
Quem defende tanto o retardamento quanto o cancelamento não acredita que a crise mundial será controlada até o início das cerimônias esportivas. Outro estudo realizado pelo jornal Ashai feito no mesmo período aponta que somente 33% da população espera que os Jogos ocorram no ano que vem, ao mesmo tempo que 61% dos japoneses gostariam que o evento fosse embargado ou retardado. O adiamento das competições esportivas não ocorria desde a 2º Guerra Mundial, quando 2 edições do evento foram suspensas. Ambas as pesquisas foram realizadas através de ligações telefônicas, sendo que o estudo da Kyodo entrevistou 1045 pessoas, enquanto o jornal Ashai ouviu 2097 japoneses.
O presidente do COI, Thomas Bach disse que a instituição vem estudando soluções para a realização das competições esportivas, dentre elas realizar as disputas em estádios a portas fechadas. Porém, ele já deixou claro que se opõe a essa alternativa.