Os olhos de boa parte do planeta se voltam para os Jogos Olímpicos, que acontecem no Japão a partir desta sexta-feira (23) e vão até o dia 8 de agosto. O DIÁRIO destacou nesta edição alguns números interessantes da competição mundial.
REDAÇÃO DO DIÁRIO com informações de agências internacionais
Serão 339 eventos em 33 diferentes esportes, com a participação de mais de 11 mil atletas de 206 delegações. Os Jogos Paralímpicos acontecem duas semanas depois dos Jogos Olímpicos, e vão de 24 de agosto a 5 de setembro, com 540 eventos em 22 esportes e mais de 4 mil atletas.
Custo total
O adiamento em um ano aumentou em US$ 2,8 bilhões o custo de sediar o evento, chegando ao total de US$ 15,4 bilhões.
Veja também as mais lidas do DT
Tóquio tem uma população de 14 milhões (cerca de 9,5 milhões nos 23 distritos que formam o que é conhecido como a cidade de Tóquio) e responde por cerca de 20% de toda a economia do Japão, algo como US$ 1 trilhão. A região metropolitana abriga 36 milhões de habitantes e tem um PIB de cerca de US$ 1,8 trilhão.
Sem pandemia, projetava receber 25 milhões de turistas de outros países no ano da Olimpíada. As estimativas mais otimistas mencionavam até 40 milhões. Agora, estão confirmados 70 mil estrangeiros, entre atletas olímpicos, paralímpicos, dirigentes e jornalistas.
Taxas de ocupação
A taxa de ocupação dos hotéis em Tóquio, caiu pela metade depois e durante a pandemia ( para 39,6%), segundo levantamento da Tokyo Shoko Research. Com a perspectiva de aumento de turistas durante os Jogos, o número de hotéis na região da capital saltou de 1.884 estabelecimentos, em 2013, quando ganhou o direito de sediar as Olimpíadas, para 3.038, no fim de 2019.
No ano fiscal passado, 118 hotéis declararam falência em Tóquio, um aumento de 5,7% na comparação anual. Foi a primeira vez desde 2013 que o número de falências ultrapassou o patamar de cem. A dívida deixada pela quebradeira foi de US$ 531,7 milhões. Sem hóspedes, o valor médio das diárias caiu 18%, para cerca de US$ 111, no ano passado.
Agências e trens
A agência de viagens JR East View é uma subsidiária da JR East Japan, a principal companhia de estrada de ferro do país. O conglomerado detém a maior participação do mercado na grande Tóquio, mas registrou no ano passado prejuízo pela primeira vez desde a privatização, em 1987.
Até antes da pandemia, a malha ferroviária de trens e metrôs da região metropolitana, de 9,8 mil quilômetros de extensão, atendia 45,5 milhões de passageiros por dia.
Como em outras cidades, a pandemia foi especialmente dura para o setor de restaurantes. Tóquio tem mais deles que qualquer outra cidade no mundo: são 189 mil, de acordo com o Ministério da Saúde.
Até o começo da semana, cerca de 43 milhões de pessoas haviam sido vacinadas. Desse total, 28 milhões receberam duas doses da vacina.
