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Jorge Rebelo de Almeida inaugura hotéis e nos dá ouro, valores e esperança

Jorge Rebelo de Almeida, o presidente do Vila Galé, nos dá ouro, valores e esperança em dobro

Parece uma lavagem de alma, mas não é. Parece uma resposta pessoal ao passado, mas também não é. Trata-se de um espírito empreendedor que aliado à uma visão humana e social traz para o Brasil o que Portugal por muito tempo nos tirou: ouro,  valores e esperança. Jorge Rebelo de Almeida, no entanto, nos devolve isso tudo em dobro.

Por Paulo Atzingen, de Ouro Preto*

Estive com Jorge Rebelo de Almeida, duas vezes: a primeira em seu escritório no Vila Galé da Paulista em uma entrevista rápida sobre o anúncio de mais um resort no Brasil. A segunda, agora, em Cachoeira do Campo, distrito de Ouro Preto, na abertura do Vila Galé Collection Ouro Preto. Não tenho intimidades com Jorge Rebelo e por isso posso manter uma equidistância entre análise profissional de sua carreira e de seu perfil pessoal.

Ele ama o Brasil de uma maneira tão especial e tão intensa, o que me faz afirmar que ama mais do que muitos brasileiros que ao invés de investir aqui seu dinheiro, sua fortuna, aplicam fora do país, ou apenas especulam. Jorge Rebelo poderia ficar em Algarve bebendo vinho de suas videiras, mas não.

Jorge fundou a Vila Galé, S.A., em 1986, juntamente com os empresários José Silvestre Lavrador e José Ruivo. Dois anos depois, em 1988, inauguraram o Hotel Apartamento Vila Galé (atualmente Vila Galé Atlântico), na Praia da Galé, Algarve.  De lá para cá, o grupo expandiu muito, e tem hoje 50 unidades hoteleiras: 35 em Portugal, 12 no Brasil, uma em Cuba e uma na Espanha. O grupo emprega cerca de 4.500 colaboradores e oferece mais de 9.800 quartos e 24 mil camas.

Por que Jorge Rebelo nos dá ouro?

Porque a cada resort de praia, cada empreendimento urbano que este senhor implanta em nossa terra, em nossas areias, instantaneamente ele desencadeia uma reação na economia local, gerando capital concreto (não especulativo), movimentando dinheiro, insumos, matérias primas e uma série de elementos reais que brilham como ouro. Pra quem compra, pra quem vende, pra quem consome, pra quem desfruta.

 

Jorge Rebelo de Almeida
Jorge, auxiliado logicamente por seu filho Gonçalo Rebelo e sua equipe instalaram na entrada do Vila Galé Collection Ouro Preto as estátuas desses dois símbolos de Minas Gerais e do Brasil. (Crédito: Edgar J. Oliveira – Revista Hotéis)
Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, um dos líderes da Inconfidência Mineira,  nos oferece uma dose sutil (ou explícita!) da capacidade desse grupo hoteleiro de penetrar na alma do Brasil (Crédito: Edgar J. Oliveira – Revista Hotéis)

Por que Jorge Rebelo nos dá valores?

Porque a cada empreendimento construído Jorge Rebelo nos oferece sua força intrínseca de realizador, sua visão futura de sociedade capaz de gerir-se, capaz de manter-se autossuficiente a partir do trabalho, a partir do zelo pelos detalhes, a partir do entendimento de se construir algo em conjunto com as forças do lugar. Ninguém faz nada sozinho e Jorge sabe disto. Com sua maneira jovial em suas camisas de linho sem a simetria burocrática, Rebelo conquista as pessoas por sua simplicidade e seu estilo direto.

Novamente, por que Jorge Rebelo nos dá valores?

Porque a cada empreendimento construído, Jorge Rebelo desconstrói valores preconcebidos de que a matriz portuguesa apenas prejudicou a filial brasileira. De forma sutil, e às vezes explícita, ele oferece aos brasileiros reflexões sobre nossa arte mais profunda, representada por nossos poetas e compositores mais recentes e por escultores e revolucionários mais distantes na história.

Jorge, auxiliado logicamente por seu filho Gonçalo Rebelo e sua equipe, instalaram na entrada do Vila Galé Collection Ouro Preto as estátuas desses dois símbolos de Minas Gerais e do Brasil.

Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, um nome da arte barroca brasileira que jamais sairá da história por seu valor intrínseco e que dispensa comentários. Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, um dos líderes da Inconfidência Mineira,  nos oferece uma dose sutil (ou explícita!) da capacidade desse grupo hoteleiro de penetrar na alma do Brasil, reconhecer nossas feridas já curadas e sem ressentimentos nos propor libertar o Brasil não mais do domínio colonial português, mas da nossa falta de esperança.

Por que Jorge Rebelo nos dá esperança?

Experimente olhar nos olhos de um jovem ou de uma jovem em Ouro Preto que vivem a experiência de seu primeiro emprego. Experimente compreender o número de famílias alcançadas por um novo emprego (e trabalho) oferecido por esta rede de hotéis.

Obrigado Jorge, obrigado Vila Galé.


*Paulo Atzingen é jornalista e fundador do DIÁRIO DO TURISMO

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