por Paulo Atzingen*
O que aparentava ser uma óbvia apresentação de um destino com números de desembarques e média de ocupação de hotéis ou investimentos em infraestrutura receptiva se transformou em uma experiência sensorial sem precedentes.
O local não poderia ser mais apropriado: o restaurante Obá, endereço temático de países com gastronomia respeitada. O destino da noite: Los Cabos, cidade turística que desponta como a mais querida do Pacífico mexicano.
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Após a exposição formal de Los Cabos por Diana Pomar, diretora da CPTM do Brasil e por Eduardo Regules diretor do Visit Los Cabos Travel, os convidados – operadores, agentes de viagens, operadores de luxo, viagens de incentivo e jornalistas foram convidados a um jantar sensorial criado pelo grupo Ateliê no Escuro.
Experiência
De olhos vendados, fomos levados a um ambiente escuro com luzes que bruxuleavam em meio a uma fragrância de brisa marítima. A experiência olfativa foi somada a sabores típicos do México e práticas ancestrais e jamais incorretas: comer com as mãos. O trabalho sincronizado da equipe do Obá que servia os alimentos na mesa, dos músicos que tocavam composições típicas do México em seus instrumentos de corda e da espetacular ideia de trazer as nuances de um destino para ser degustado e experimentado desta forma, é talvez uma das tendências que se abre ao mundo corporativo carregado de análises e power-points.
Presidentes e diretores de empresas que participaram da experiência reconheceram a fulminante sensação de desaceleração, aquietamento da máquina produtora de ideias, análises, cálculos e palavras.
Por meio desta overdose sensorial em que todos saíram ganhando, Los Cabos, o México, por meio de seu Conselho de Promoção Turística e o Restaurante Obá demonstram que é possível construir pontes entre operadores de viagens e imprensa sem as doses cavalares de realidade.