A companhia aérea Lufthansa poderá cortar 22 mil empregos, metade deles na Alemanha, de acordo com fontes. O corte é significativamente maior do que os 10 mil anunciados anteriormente, em meio ao resgate de 9 bilhões de euros do governo alemão.
Dow Jones Newswires — Barcelona
Atingida pela crise do coronavírus em seus negócios, a empresa viu o número de passageiros cair 98% em abril em relação ao ano anterior, e no primeiro trimestre, registrou um prejuízo líquido de 2,12 bilhões de euros.
Veja também as mais lidas do DT
O grupo já negocia as demissões com sindicatos, alegando que irá operar com cerca de 100 aeronaves a menos após a pandemia. O sindicato dos aeroviários da Alemanha (UFO), que participou da reunião com diretores, disse que a Lufthansa mencionou um excedente de 26 mil empregos.
O banco suíço UBS já havia cortado, ontem a recomendação de “compra” para “venda” de ações da empresa e reduzido o preço-alvo dos papéis de 18 euros para 5,85 euros.
Pela manhã, as ações da companhia estão sendo negociada, na bolsa de Frankfurt, em forte queda.
A empresa disse que pretende evitar manter mão de obra excedente.