O presidente eleito, Lula, barra privatização dos aeroportos do Galeão e Santos Dumont, no Rio de Janeiro
Durante o governo Dilma Roussef, o Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio, já havia sido privatizado anos atrás. Mas devido a diversos problemas, incluindo uma projeção superestimada na época do leilão, condenações judiciais da Odebrechet, entre outros fatores, a concessionária decidiu devolver a concessão. Agora, Lula barra privatização dos aeroportos do Galeão e Santos Dumont.
Antes disso, o aeroporto seria leiloado novamente, provavelmente depois do Aeroporto Santos Dumont, o último dos grandes aeroportos brasileiros ainda administrados pela estatal Infraero.
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Entenda a decisão
Porém, uma pressão da bancada carioca junto ao governo de Bolsonaro fez com que o Ministério da Infraestrutura mudasse o formato dos leilões e colocasse os dois aeroportos num único lote. Assim, quem levasse o Galeão, também deveria ficar com o Santos Dumont.
Além disso, conforme a reportagem da Folha de São Paulo, a expectativa era que o leilão acontecesse no final deste ano ou no início do ano que vem. Mas a equipe de transição do presidente eleito Lula já pediu para que o processo seja suspenso, o que teria sido acatado.
Ainda de acordo com o jornal, a Secretaria de Aviação Civil decidiu “suspender os estudos da privatização até a chegada do novo governo”. Com entrega de dados do Galeão, faltava apenas mais uma etapa para que o modelo de concessão fosse elaborado e entregue para ser formada a chamada para o leilão.
Agora, o projeto do modelo de concessão está congelado até Lula tomar posse e decidir qual será o futuro dos aeroportos cariocas.
Assim, a SAC já correu atrás e estendeu os contratos de aluguel de espaços no Santos Dumont, que não seriam renovados, já que a Infraero sairia e a nova concessionária ficaria responsável por negociar com as empresas que ali estão.
Até o momento, não está claro se o governo Lula irá desistir da privatização e se terá alguma mudança no modelo de concessão, que foi uma das grandes pautas do último governo federal do PT.
REDAÇÃO DO DT com agências.