A Secretaria de Promoção do Turismo de Maceió (Semptur) divulgou um levantamento, na última semana, que mostra que a maioria dos turistas brasileiros que vai à capital alagoana é de São Paulo (35%). Em relação ao turismo internacional, é da Argentina (50%) que vem a maior parte deles.
O evento foi realizado no auditório de um hotel na orla da Pajuçara. Na ocasião, o secretário de turismo também anunciou que até o final do ano será colocado em prática o projeto “Jangada Digital”, que oferece internet wi-fi nas jangadas que fazem passeios às piscinas naturais da Pajuçara.
De acordo com a Semptur, Maceió tem capacidade para atender 98.490 pessoas por dia. O estudo também revela que existem 16.086 leitos disponíveis na cidade e que a ocupação hoteleira na alta temporada fica em média de 90,9% e na baixa, 64,6%.
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O levantamento sobre o perfil dos turistas foi feito utilizando dados colhidos desde 2015 com agências de viagens e hotéis e pousadas localizadas em 13 bairros mais próximos da orla.
A pesquisa também traz que, dos turistas nacionais que procuram a capital, 16% são de Pernambuco, 15% são do Rio de Janeiro, e 14% da Bahia. Dos internacionais, Itália (17%) e Chile (16%) paracem logo depois da Argentina.
“Esse é um mapeamento inédito que vai ajudar muito ao trade turístico para poder entender como está a oferta e quais os atrativos que a cidade tem”, comentou o secretário Jair Galvão.
Galvão avalia que o setor tem conseguido manter números positivos em relação ao turismo, em detrimento da crise financeira. A previsão para a alta temporada deste ano é positiva.
O prefeito Rui Palmeira também esteve presente ao evento e falou sobre as obras da estação elevatória, que deve ter a primeira etapa concluída ainda este mês, possibilitando uma redução do lançamento de esgoto nas praias da capital.
“Esperamos que entremos nesse verão sem o grande problema que assola Maceió há tantos anos, que são as línguas sujas”, disse o prefeito.
Por outro lado, antes do início do evento, Palmeira havia citado problemas na execução de obras nas áreas da Saúde, Educação e Infraestrutura devido à crise financeira, revelando que poderia ter feito mais obras este ano. “Havia a intenção de fazer investimentos em estrutura, mas tivemos que recuar, e continuamos na expectativa da liberação dos empréstimos”. (Do G1)