Turismo norte-coreano: diminuição de turistas estrangeiros marca a edição da Maratona de Pyongyang

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O veto dos EUA quanto à visita de norte-americanos no país asiático é um dos responsáveis por tal situação envolvendo a Maratona de Pyongyang

Agências Internacionais com DT –

Descrita como a “maior atração do ano” na Coreia do Norte, a Maratona de Pyongyang do mês que vem deve ter metade dos participantes estrangeiros em relação ao ano passado devido às tensões políticas e a uma proibição a visitantes norte-americanos.

O turismo internacional diminuiu na Coreia do Norte em 2017, quando as tensões se elevaram em reação ao desenvolvimento e aos testes de armas nucleares e de mísseis balísticos intercontinentais do país, que desafiou resoluções do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).

Os Estados Unidos proibiram seus cidadãos de visitarem o país recluso em julho do ano passado, mês seguinte à morte do universitário norte-americano Otto Warmbier, pouco após ser solto depois de passar 17 meses detido na Coreia do Norte.

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“O turismo chegou perto do colapso, havia muito menos turistas”, disse Simon Cockerell, gerente-geral da Koryo Tours, observando que o mercado é pequeno e muito suscetível a mudanças.

Turismo na Coreia do Norte

Os números do turismo melhoram lentamente por conta do apaziguamento visto nos últimos meses, causado pela retomada das conversas intercoreanas e a iniciativa de uma cúpula entre Pyongyang e Washington, mas isso não se traduziu em um grande comparecimento ao maior evento turístico do ano, disseram agências de viagem.

“Nossos números de turistas em grupos agendados para a Coreia do Norte vêm crescendo continuamente. Entretanto, a quantidade de participantes da Maratona de Pyongyang deste ano diminuiu consideravelmente”, disse Rowan Beard, gerente da Young Pioneer Tours, observando que uma das principais razões da redução é a ausência de norte-americanos.

“A maratona, o maior evento a atrair turistas no momento, está com menos da metade do tamanho que teve no ano passado”.

O veto dos EUA continua em vigor, exceção feita para algumas categorias de agentes humanitários e jornalistas.

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