O Ministério do Turismo oficializou a criação do Programa de Qualificação Profissional e Inserção Produtiva no Turismo, um eixo estratégico do Plano Nacional de Turismo (PNT) 2024-2027. A iniciativa amplia políticas de capacitação para facilitar o acesso de trabalhadores ao mercado e ajustar a oferta de mão de obra às demandas do setor.
REDAÇÃO DO DIÁRIO – com informações do MTur
A proposta não se limita à formação técnica. O programa pretende estimular emprego e renda, incentivar a formalização das atividades turísticas e fortalecer capacidades locais e regionais. A diretriz central é promover uma educação profissional inclusiva, com foco na redução de desigualdades sociais e territoriais, sobretudo em áreas historicamente com menor acesso à qualificação.
Aldo Valentim, diretor do Departamento de Qualidade, Sustentabilidade e Ações Climáticas no Turismo, destacou os avanços recentes. “Neste ano, o Ministério do Turismo ofertou 550 cursos e 15.233 vagas, em parceria com Senac, universidades e Institutos Federais. Com a Escola Nacional do Turismo, em Belém, foram ofertados 12 cursos e 4.840 vagas com foco na COP30”, afirmou.
A coordenação será conduzida pela Secretaria Nacional de Políticas de Turismo, com execução descentralizada e flexível. O modelo prevê parcerias com governos estaduais e municipais, consórcios públicos, organizações da sociedade civil e instituições privadas, ampliando o alcance dos cursos.
Entre os projetos estruturantes previstos, estão a implantação das Escolas Nacionais de Turismo, o fortalecimento da plataforma EAD Qualifica Turismo e a atualização da Política Nacional de Qualificação no Turismo (PNQT). O objetivo é alinhar diretrizes pedagógicas às metas de desenvolvimento do setor.
Até 2027, o Ministério estima qualificar 21 mil pessoas, com 164 cursos presenciais e a distância distribuídos pelo país. O cronograma prevê crescimento gradual: de 96 qualificações ofertadas em 2024 para 165 em 2027. A estratégia inclui a implantação de cinco Escolas Nacionais de Turismo, contemplando todas as regiões brasileiras.
A execução será acompanhada por indicadores de desempenho e relatórios semestrais da Secretaria Executiva do Ministério. Além do número de profissionais formados, a meta inclui reduzir a evasão escolar para menos de 40% até o final do ciclo.
Outro eixo de avaliação será o apoio à inserção produtiva dos alunos. O programa acompanhará parcerias locais e estimulará a formalização, por meio de iniciativas como o Cadastur e o MEI, para transformar a aprendizagem em oportunidades reais de negócios e empregos sustentáveis.
Fonte: Assessoria de Comunicação do MTur




