MTur monta planejamento estratégico em relação às mudanças climáticas
EDIÇÃO DO DIÁRIO com agências
O Ministério do Turismo e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) divulgaram nesta quarta-feira (18) o relatório de trabalho da primeira oficina para elaboração do “Plano de Ações Climáticas para o Turismo Brasileiro”. O documento marca a construção conjunta dos principais aspectos que devem integrar o planejamento estratégico do MTur em relação às mudanças climáticas.
As principais ações de trabalho esperadas para a Pasta até 2030 estão nas áreas de descarbonização e de conservação ambiental, conectadas à necessidade de geração de impacto socioeconômico e à oportunidade de que o Brasil seja uma referência internacional sobre o assunto.
Veja também as mais lidas do DT
O relatório foi elaborado em conjunto com representantes da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA).
Segundo o Ministro do Turismo, Celso Sabino, o tema é uma das prioridades da Pasta. “São passos importantes para o desenvolvimento desse plano estratégico de ações climáticas. Nossa meta é sermos referência sobre o assunto, apresentando o turismo brasileiro como forte propulsor da conservação ambiental, atraindo turistas conscientes e contribuindo para o desenvolvimento socioeconômico do país”, destacou.
O documento traz ainda um conjunto de macro ações que devem ser priorizadas no planejamento do Ministério do Turismo a respeito das mudanças climáticas. Temas como a articulação interinstitucional, estudos de casos, planos específicos e o desenvolvimento de soluções financeiras ocupam o maior destaque no conjunto desenhado.
Os resultados apresentados no relatório servirão como base para o MTur na construção e implementação de um plano de ação climática para o turismo, sendo esta política pública alinhada às diretrizes do País e que deverá guiar os esforços setoriais para a mitigação e adaptação do setor, contribuindo para o alcance das metas das Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs, em inglês) estabelecidas pelo Brasil.