Com certeza, Saint-Exupéry passou por diversas dificuldades em suas missões, ele relatava isso inclusive em diversos livros sobre o quão desafiador era ser um pioneiro da aviação. Momentos de perigo, risco contra a vida, sede e fome.
Saint-Exupéry, por experiência própria, e por testemunhar no contexto em que vivia em missões pelo deserto na África e durante a Segunda Guerra Mundial, ele sabia claramente o que era passar por dificuldades, e muitas vezes tinha que racionar bebida e alimento não apenas para si mas para seus companheiros.
O alimento partilhado, em quantidades ideais são sempre gentis, mas quando se decide dividir até o pouco que tem, é uma atitude para poucos, é a preocupação e o zelo com o próximo que não dão espaço para o egoísmo.
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O “compartilhar” tão escasso nos dias de hoje, se torna um momento precioso de comunhão. Não atoa, as maiores datas comemorativas são sempre comemoradas a mesa, não por esbanjamento, mas por uma alegria em compartilhar o pão, ainda que seja apenas um, ou um banquete.
Crédito: José Augusto Cavalcanti Wanderley
Colaboração: Nicole B. Vieira da Rocha Santos