REDAÇÃO DO DIÁRIO
Após passar por um processo de conversão de bandeira, reformas e adaptações que duraram quatro anos, o antigo Radisson Faria Lima virou Radison BLU. De categoria luxo, para super luxo. Considerado um case dentro da própria Atlantica, a reforma do hotel foi um projeto desafiador, mas muito bem planejado, segundo os próprios administradores. Ao todo foram quatro etapas de revitalizações que começaram com as áreas comuns, como lobby, área de eventos, restaurante e departamentos administrativos, culminando com a repaginação dos apartamentos. O DIÁRIO conversou com exclusividade com Danieli Pompeu, gerente de vendas da unidade para saber mais detalhes sobre a mudanças. Acompanhe:
DIÁRIO: De Radisson Faria Lima para Radisson Blu. O que mudou?
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DANIELI: Na verdade essas mudanças vêm acontecendo há quatro anos, que foi o período de reforma da unidade, e, nesse período, foi exigido um patamar necessário para que houvesse essa transformação para cima, de Radisson Faria Lima para Radisson BLU e estas adequações contemplaram uma reforma total do prédio, desde a parte social de restaurante, sala de evento, business Center, até todas as categorias de apartamentos e também de corredores. Então foi uma reforma geral de retrofit em um período de grande investimento.
DIÁRIO: Em um comunicado vocês informam que a própria administradora Carlson, reconheceu que foi a “melhor reforma das Américas”. Por quê?
DANIELI: Isso se deu devido a toda complexidade que envolveu o período de reforma, o projeto arquitetônico, que obedeceu o DNA da marca. É preciso destacar que o Radison BLU contempla três itens principais: o icônico, o sofisticado e o estiloso; então justamente por terem, nesse processo de retrofit, respeitadas essas características, dessa essência da marca BLU, que ocorreu esse reconhecimento, essa análise. Tanto na fidelidade ao design, na questão sofisticação, nos detalhes e ainda mais na parte estrutural do serviço, um reconhecimento da Carlson para que tivéssemos essa distinção.
DIÁRIO: Hoje se fala muito em hotéis inteligentes (facilidade de conexão, layout arrojado, desenhos modernos etc). A conversão do Radisson contemplou questões de sustentabilidade?
DANIELI: Além de toda parte que fazemos de conscientização junto ao hóspede e com a equipe, temos procedimentos básicos como a troca de enxoval, de toalha, do uso racional da água, na prática rotineira de boas ações com o ambiente e que compartilhamos tanto com nosso hóspede quanto com nosso colaborador. Temos um ótimo exemplo: a disponibilidade de bicicletas no nosso hotel, que leva em consideração nossa localização, com fácil acesso à ciclovia da Faria Lima e a ciclo-faixa que leva ao Parque do Povo. Mas a característica principal dessa iniciativa é proporcionar aos nossos hóspedes a preocupação com a saúde.
DIÁRIO: Como está sendo a captação de vendas específica para este hotel?
DANIELI: Estamos com um trabalho muito forte, tanto no corporativo segmentado de acordo com o potencial de crescimento; claro que precisamos ficar atentos à macroeconomia, para ver qual segmento que evolui, qual segmento que cai, para que consigamos atuar junto ao setor mais aquecido. Então a parte comercial exclusiva da unidade se utiliza de um sistema de informação que nos contempla algumas facilidades, como quem são os clientes que tem utilizado o intervalo entre uma solicitação e outra, com base no histórico e em sugestões. Então somos muito influenciados por esse sistema de informação que temos aqui.
Além disso, e com base nisso tudo, temos com a Carlson um departamento internacional para que através de acionamentos, a gente consiga sempre nos apresentar competitivos nas tarifas, reforçar o produto, reforçar as mudanças.