Afetados por atrasos e cancelamentos passam de 2,18 milhões em 2022 para 3,79 milhões neste ano, alta de 73,7%, segundo AirHelp
EDIÇÃO DO DIÁRIO com agências
O número de passageiros que embarcaram nos aeroportos brasileiros no primeiro trimestre deste ano aumentou 9,6% em relação ao mesmo período de 2022. A maior movimentação, no entanto, veio acompanhada de transtornos para os viajantes.
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O número de cancelamentos saltou 82% e os atrasos e cancelamentos aumentaram 73,7% no mesmo período, segundo dados da AirHelp, empresa líder global na defesa dos passageiros de companhias aéreas.
De acordo com o levantamento, feito a partir dados rastreados pela plataforma de inteligência artificial da empresa, o número de passageiros que embarcaram no país saltou de 17,8 milhões nos três primeiros meses de 2022 para 19,5 milhões no mesmo período deste ano.
No mesmo intervalo, o número de passageiros afetados por atrasos e cancelamentos saltou de 2,18 milhões para 3,79 milhões. Um em cada 8 passageiros sofreu com o problema em 2022. Em 2022, essa proporção cresceu para 1 em cada 5.
Os atrasos superiores a duas horas também tiveram elevação. Em 2022, 111,9 mil passageiros sofreram com este tipo de problema no primeiro trimestre do ano (um em cada 159 passageiros). Em 2023, o número saltou para 141,8 mil passageiros (um em cada 137 passageiros).
Leis de passageiros no Brasil
Quem voa no Brasil está amparado pelo Código de Defesa do Consumidor e pela legislação da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), que são os instrumentos jurídicos mais relevantes para o passageiro. Essas leis definem claramente as responsabilidades das companhias aéreas para com seus passageiros sempre que houver problemas de voo.
- O voo pousou ou decolou em um aeroporto brasileiro
- O voo foi cancelado com aviso tardio, o voo estava com mais de 4 horas de atraso ou estava com overbooking
● Os passageiros não foram atendidos adequadamente pela companhia aérea
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