por Bayard Do Coutto Boiteux*
No momento em que o Rio de Janeiro passa por sua maior crise institucional e de identidade turística, devemos buscar soluções rápidas para que a situação da atividade turística não chegue a mais um fim deseperador, como tantos outros segmentos, vide a saúde e a educação.
Nos últimos meses, assistimos a uma redução de aproximadamente 30% dos turistas quer nos visitam, sobretudo os internacionais em virtude da falta de segurança e ações efetivas na área promocional.Vamos acabar com propostas inócuas de novos calendários de eventos e ter como foco o problema atual. A primeira providência é aumentar o policiamento ostensivo, em todas as áreas turísticas, a saber Centro, Flamengo, Santa Teresa, Botafogo, Copacabana, Ipanema, Leblon, São Conrado, Gavea, Barra da Tijica, Jacarepagua e o entorno de atrativos como Floresta da Tijuca, Pão de Açucar e Corcovado. Basta apenas aumentar o contingente do BPTUR – o batalhão de policiamento das áreas turísticas, que deve ter no mínimo 780 policiais.
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Não basta publicar anúncios em jornais: a solução é trabalhar…Vamos também reativar o Conselho de Segurança Turistica, que criamos na gestão César Maia e que teve ótimos resultados.
A palavra chave é trabalho integrado, em forma de conselho com menos discurso, menos ideias mirabolantes e falta de foco num efetivo movimento em prol da recuperação do RIO.
Por outro lado, o Conselho, que assessora as politicas de turismo e eventos, no âmbito do municipio do Rio, precisa ser ampliado e incluir as lideranças efetivas que trabalham no turismo e que possam buscar soluções reais. No lugar de criar novos eventos, vamos sistematizar os existentes e fortalecê-los. Uma integração real com o RCVB-Convention Bureau precisa ser a pauta das decisões da cidade ,junto com a Abeoc, nos eventos.
A cidade ganhou uma linda campanha da Riotur, para melhorar a auto-estima e mostrar nossa hospitalidade. É um grande projeto, mas que precisa ser acoplado à ações de marketing em mercados reais e potenciais, trabalho com correspondentes estrangeiros, corpo consular e participação em todas as grandes feiras de turismo, por profissionais qualificados, que sejam capacitados sobre os mercados emissores, onde vão atuar. Um projeto de qualificação de agentes e operadores na modalidade EAD ou seja, workshops virtuais trarão resultados práticos, que definirão necessidades e outras propostas de promoção.
A palavra chave é trabalho integrado, em forma de conselho com menos discurso, menos ideias mirabolantes e falta de foco num efetivo movimento em prol da recuperação do RIO.
Quero meu Rio de volta, quero gente que entenda da atividade turística buscando soluções e as implementando rapidamente.
#Rioamecuidedivulgue
*Bayard Do Coutto Boiteux é professor universitário, pesquisador, autor de 35 livros e atualmente vice-presidente executivo da Associação dos Embaixadores de Turismo do RJ. (www.embaixadoresdorio.com.br)