Por Eduardo Mielke*
Sabe porque os CAT estão se tornando obsoletos? Por que ninguém mais os consulta! Simples assim. Nas rodoviárias inclusive, estão servindo muito mais para saber dos horários de embarque e desembarque, do que outra coisa.
Veja. A vasta, ampla e gratuita disponibilidade de informações na web, faz com que o ato de planejar uma viagem tenha ficado muito mais dinâmico. Se antes as pessoas tinham o(a) atendente do CAT com os folders e mapas turísticos, hoje elas as mídias sociais. Sem falar, em particular, nos vários Blogs de Viagem que relatam experiências reaisde pessoas reais, adicionando dicas reaissobre possibilidades de experiências únicas e criativas que podem ser aproveitadas pelo turista. Mas isso não é tudo!!!
O ponto-chave chama-se credibilidade do real X resultado (lê-se quando a experiência do Turista foi exitosa). Depoimentos e comentários compartilhados trazem muito mais confiança do que qualquer informação que venha da própria SECTUR. Em síntese, propagandas do Estado não convencem mais. E dentro desta perspectiva, disponibilizar um funcionário público para atender ao turista, não é definitivamente a melhor prática ou estratégia de gestão do turismo no Município. Informar a partir de uma balcão, não dá mais…
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Portanto, revise sua estratégia de como você está informando e ajudando seu Turista a buscar aquilo que ele quer e encantar. A fim de orientação, antes de pensar no que fazer, pense a solução está nas respostas a duas perguntas primordiais: Como e o que as pessoas ficam sabendo sobre o que há para fazer na sua Cidade (lê-se: conteúdo e veículo de consulta)? E, a partir disso, o que estamos fazendo para verdadeiramente enriquecer a experiência dos nossos turistas (lê-se: sua atitude) ?
Os CATs só têm sentido se fizerem parte desta resposta. O resto é conversa a fiada e puro desperdício. Pense nisso.
Dúvidas, esclarecimentos? Escreva. Curta a fanpage @politicadeturismo
Abraço.
Para quem não me conhece, meu nome é Eduardo Mielke. Meu trabalhoé auxiliar Governos na busca por processos cooperativos que resultem numa melhor articulação entre ele, Terceiro Setor e o Empresariado. O resultado e o que importa mesmo, é a geração de emprego e renda local. O resto é conversa fiada.
Palestras, Workshops e treinamentos? Escreva para eduardomielke@yahoo.com.br