“Porto de Galinhas é um ótimo destino para as férias com a família, para a lua de mel… Os hotéis estão diretamente na praia. Tem muito o que fazer, para passear de bugues, ver cavalos marinhos, piscinas naturais, jangadas, bares, restaurantes, lojinhas. Porto de Galinhas engloba toda a cadeia da viagem de férias, com meios de hospedagem, gastronomia, passeios, compras. Um produto completo”, assim, com essa descrição rica em detalhes, Otaviano Maroja, presidente da Associação de Hotéis de Porto de Galinhas e do Porto de Galinhas CVB apresentou seu destino durante a feira da Aviesp, realizada no último fim de semana em São Paulo. Em entrevista ao repórter Marcelo Villas Boas, Otaviano falou também sobre sazonalidade, influência do dólar no turismo interno e índices de ocupação na rede hoteleira do destino. Acompanhe:
DIÁRIO – Quais novidades que o Convention Bureau de Porto de Galinhas trouxe para a AVIESP Expo?
OTAVIANO MAROJA – O interior de São Paulo é nosso segundo mercado mais importante, só sendo ultrapassado pela capital do estado, então, a relação que Porto de Galinhas tem com o agente de viagens do interior de São Paulo é fundamental para o nosso trabalho.
Veja também as mais lidas do DT
No início da baixa temporada, passou janeiro, Carnaval, Semana Santa, chegamos no interior de São Paulo para esclarecer dúvidas, mostrar as novidades de Porto de Galinhas. A hotelaria sempre tem novidades. Porto de Galinhas está sempre atualizando. Cada dia mais, focamos na qualidade de atendimento, entregar o produto que estamos vendendo, conseguir oferecer férias para a família com ótimas praias. Férias inesquecíveis, uma experiência nova para a família.
DIÁRIO – Como vocês fazem para lidar com a sazonalidade do destino?
OTAVIANO MAROJA – A noite mais fria de Porto de Galinhas faz 22 graus. De dia, nunca menos de 25 graus. Então, não faz frio, o que acontece é que, a partir da Semana Santa, o nordestino não vai mais para a praia, mas vendemos nosso produto no sul, sudeste e centro-oeste. Daqui a pouco começa a fazer frio em São Paulo, no Paraná, no Rio Grande do Sul, e lá [em Porto de Galinhas] nunca faz frio, então nós vamos procurar os mercados em que o inverno existe.
DIÁRIO – O Convention realiza alguma campanha voltada para esse público?
OTAVIANO MAROJA – Ainda não. Estamos finalizando um projeto de capacitação do agente de viagens pelo interior de São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Distrito Federal, Mato Grosso, Goiás e Mato Grosso do Sul, capitais e interior, capacitando o agente de viagens em parceria com o operador.
DIÁRIO – Com a volatilidade do dólar, espera-se que o brasileiro viaje mais dentro do Brasil. Que impacto isso tem em Porto de Galinhas?
OTAVIANO MAROJA – Nós achamos que seremos beneficiados duplamente. O brasileiro vai viajar mais no Brasil e é possível que o estrangeiro venha muito mais, inclusive, nós gastaremos um pouco mais nossa verba de marketing no exterior, como não fazíamos desde 2010.
O turista europeu fugiu do nordeste já faz cinco anos e nós vamos em busca dele, através de feiras e parcerias com operadores. A realidade do mercado estrangeiro hoje em Porto de Galinhas é a América do Sul. Argentina, mesmo com a crise está indo muito bem, Uruguai, Chile, Paraguai.
Em poucos meses o dólar saiu de R$ 2,50 para quase R$ 3,50. Vai fazer muita diferença na programação de férias do estrangeiro. Vão olhar o Brasil com outros olhos.
DIÁRIO – Ao mesmo tempo que o dólar pode alavancar as vendas para o destino, é possível que o risco de recessão econômica no País faça com que brasileiros desistam de viajar ou gastem menos no destino?
OTAVIANO MAROJA – Temos sentido que o brasileiro está com receio de comprar as férias com muita antecedência , que tem um preço mais barato. Na última hora fica mais caro, e mesmo assim, a maior parte das vendas têm sido de última hora. O volume de vendas em janeiro para janeiro foi muito alto. Em fevereiro e março também. O tempo de antecedência da compra da viagem está sendo muito em cima da hora.
DIÁRIO – Houve crescimento da última temporada para essa?
OTAVIANO MAROJA – Não tenho os números ainda. Em janeiro foi semelhante, talvez um pouco melhor. Fevereiro foi bem melhor, já que o Carnaval aconteceu em fevereiro. Março foi um bom mês. Já a Semana Santa foi ruim. Tiradentes está com uma excelente previsão.
O mês de março teve 71% de ocupação. A própria Semana Santa teve aproximadamente 75% [de taxa de ocupação], o que é muito abaixo do normal. Em 2014, a taxa de ocupação da Semana Santa em 2014 foi de 90% ou 91%. Em fevereiro, essa taxa ficou bem acima do ano passado.
DIÁRIO – Qual é o diferencial de Porto de Galinhas como destino?
OTAVIANO MAROJA – Porto de Galinhas é um ótimo destino para as férias com a família, lua de mel… Os hotéis de Porto de Galinhas estão diretamente na praia. Não tem uma rua entre o hotel e a praia. Os hotéis são muito confortáveis. Tem muito o que fazer, passear nos bugues, ver cavalos marinhos, piscinas naturais, jangadas, bares, restaurantes, lojinhas. Porto de Galinhas engloba toda a cadeia da viagem de férias, com meios de hospedagem, gastronomia, passeios, compras. Um produto completo.