O Palácio de Versalhes, na França, decidiu vetar os paus de selfie: seguranças do local têm pedido que os visitantes guardem os aparatos – que, acoplados em smartphones, ajudam os usuários a tirar fotos de si mesmos – e, em breve, uma norma vai proibi-los oficialmente.
A direção do museu argumenta que há risco de que os paus de selfie acabem acidentalmente danificando objetos valiosos, ao ficarem próximos de obras de arte – eles podem se estender a até 1,5 metro.
Museus parisienses ainda não tomaram uma decisão a respeito: o Louvre garante que não emitirá nenhum veto “no momento”, desde que sejam respeitadas as regras do museu, informa o jornal Le Monde.
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Mas, segundo a agência France Presse, os museus caminham em direção à proibição. O Centro Pompidou, por exemplo, vê o veto com bons olhos, “mas ainda não tomou uma decisão”, dizem seus diretores.
Medida preventiva
O crescente uso dos paus de selfies tem despertado reações de outros museus do mundo.
No início de março, a Smithsonian, instituição que administra os 19 museus nacionais de Washington, proibiu oficialmente o uso dos apetrechos como “uma medida preventiva para proteger os visitantes e as coleções, sobretudo em momentos de grande fluxo de pessoas”.
A proibição já está em vigor também no MoMA e no Guggenheim, de Nova York, no Museu de Belas Artes de Boston e no museu J. Paul Getty, de Los Angeles.
Na Austrália, o museu National Gallery de Camberra também decidiu pela proibição. (BBC)