(Reuters) –
O papa Francisco se encontrará com os principais monges budistas de Mianmar e com generais militares e a líder civil do país, Aung San Suu Kyi, em novembro, quando visitar Mianmar e Bangladesh, que estão envolvidos em uma crise sobre a minoria muçulmana rohingya.
De acordo com o programa completo da viagem que acontecerá do dia 6 de novembro a 2 de dezembro, divulgado pelo Vaticano nesta terça-feira, o papa realizará duas missas em Mianmar, país de maioria budista, e uma em Bangladesh, país que é predominantemente muçulmano.
Francisco será o primeiro papa a visitar Mianmar e o segundo a visitar Bangladesh, após passagem do papa João Paulo 2º, em 1986.
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O papa chegará a Rangum, a maior cidade de Mianmar, no dia 27 de novembro, após um voo de mais de 10 horas, e deve descansar por cerca de um dia antes de se dirigir a capital do país, Naypyitaw, por um dia.
Na capital, o papa Francisco conversará separadamente com o presidente de Mianmar, Htin Kyaw, e com Suu Kyi, que é conselheira de Estado e ministra de Relações Exteriores, o que a torna efetivamente a líder civil do país.
Uma autoridade graduada do Vaticano disse que líderes militares devem comparecer a uma reunião pública separada, onde o papa falará com políticos e diplomatas. Nesse momento, o pontífice deve conduzir o discurso principal da viagem.