Paulo Octavio, VP executivo da Equipotel: “alguns setores já se recuperam, mas o momento é de eficiência”

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Por Paulo Atzingen*

Teve início nesta segunda-feira (11), na São Paulo Expo Imigrantes, a 55ª Equipotel, feira de equipamentos, produtos e serviços da hospitalidade. Com mais de de 200 expositores, nacionais e internacionais, o evento promete surpreender em números, conforme Paulo Octávio Pereira de Almeida, vice-presidente executivo da feira. Segundo ele, são esperados ao todo, 34 mil visitantes (todos decisores da área de hotelaria, restaurantes, alimentos e bebidas e setores congêneres). “Se comparado ao ano passado, só de pré-inscritos já temos 10% a mais”, afirma o executivo.

“Existem alguns setores que já estão saindo da “depressão”. Não esperávamos que esse período fosse tão longo. Percebemos que existem alguns (setores) que já estão respondendo mais rapidamente, como é o Etanol. A hospitalidade também já reage”. Paulo Octávio integra o conselho diretor da Reed Exhibitions que organiza aproximadamente três dezenas de feiras no Brasil.

Eficiência e nichos

Octávio fez um comparativo entre os anos dourados que antecederam a Copa do Mundo, com grandes investimentos na construção de equipamentos hoteleiros. “O que a gente percebe é que nos períodos dos grandes eventos, o setor de equipamentos acompanhou o boom da construção de novas unidades hoteleiras. Mas isso acabou. Agora o momento é de eficiência. Aumentou exponencialmente o número de quartos. então existe uma concorrência muito maior e há uma busca pela eficiência, pela entrega do melhor produto”, disse ao DT.

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“Se há mais players, parece ruim, mas não é, cria-se mais concorrência, abrem-se mais nichos”, completou.

Digitalização e infraestrutura

Paulo Octávio acredita que a recessão não tem mais futuro, mas que o mercado da hospitalidade terá que se contentar com taxas de crescimento menores. “Acredito que a recessão não vai continuar, no entanto, a taxa de crescimento tende a ser menor, comparado aos anos dourados (em alusão ao período pré-Copa e Olimpíadas). “Teremos que nos acostumar com taxas de crescimento menores. Se o hotel está construído, o investimento está colocado”, disse. Outro fator que, segundo Octávio, tem transformado e influenciado o consumo é o aumento da digitalização – “Todo mundo é o seu próprio agente de viagem. Este setor (a hospitalidade), pela infraestrutura já colocada que possui e pela digitalização que tem a sua disposição, na hora que voltarmos a ter renda sobrando a tendência é que as taxas de ocupação dos hotéis voltem exponencialmente”. completou Octávio.

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