Por Paulo Atzingen*
Campinas (SP) – “Precisamos acreditar em nossos empreendimentos e o momento é justamente este. Não existe – como diz o ditado – nenhum pessimista bem sucedido”, foi esta resposta de Antonio Dias, diretor geral do grupo Royal Palm Hotels & Resorts quando foi perguntado pelo DIÁRIO sobre o que leva um empreendedor a investir e acreditar em um momento que o Brasil atravessa forte retração econômica, e, mesmo assim, seu grupo aposta alto e lança um dos maiores complexos de convenções, exposições e hotelaria do país.
Em parceria com a construtora Odebrecht, o grupo Royal Palm Hotels & Resorts lançou nesta segunda-feira (11) a pedra fundamental do Royal Hall, dando início à construção do empreendimento Royal Campinas – Convention Business & Hotels. “Trata-se de um dos maiores complexos empresariais do Brasil, com centro de convenções, dois hotéis, três edifícios comerciais, com cerca de 107mil metros quadrados de área construída, é um grande passo”, disse Antonio ao DT.
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Por sua importância econômica o evento contou com a presença do prefeito de Campinas, Jonas Donizette, boa parte de seu secretariado, além do representante da Odebrecht, Cláudio Zaffiro. “A obra é um marco no turismo de eventos não só de Campinas, mas do Brasil. Trata-se de um empreendimento único, vamos deixar um marco para a cidade, para o Estado e para o País, disse o diretor da construtora.
“Campinas merece e agradecemos ao grupo Royal”
Jonas Donizette não mediu palavras para elogiar a iniciativa e lembrar que a parceria com o poder público foi fundamental para o início da primeira etapa. “O empreendimento está localizado ao lado da Rodovia Anhanguera e da Rodovia Santos Dumont. Para o fluxo de tanta gente seria necessário a construção de um viaduto sobre a Rodovia Anhanguera, que interligará a avenida Royal Palm Plaza ao bairro Nova Europa.”, disse. “O futuro viaduto – que terá 200 metros – trará benefícios para toda a cidade”, completou o prefeito.
“É um empreendimento que está à altura do nome da cidade. Campinas se sente contemplada, pois é uma injeção de ânimo nos munícipes, nos empreendedores e na própria administração pública. Agradecemos isso ao grupo Royal”, disse Jonas Donizette.
Estrutura
O Royal Campinas terá dois hotéis, um econômico chamado Contemporâneo, com 310 apartamentos e um midiscale, o Royal Palm Tower, com 226 unidades. Anexo a isso será construído o Royal Palm Hall – o maior salão de eventos do país – batizado de Salão Monumental, que ocupará uma área de 4.500 metros quadrados. Além disso, o Royal Campinas possuirá três edifícios comerciais, sendo dois corporativos e um com salas tipo office. O Valor Geral de Vendas (VGV) estimado é de R$ 500 milhões e com previsão de início das operações em 2018.
Segundo César Nunes, diretor comercial do grupo Royal Palm, a primeira etapa de vendas foi um sucesso: “comercializamos 100% das unidades do Hotel Royal Palm Tower em apenas 10 dias”, afirmou ao DT. Segundo ele, a partir do dia 16 (sábado), iniciam-se as vendas do empreendimento econômico, o Hotel Contemporâneo.
Contexto da RMC
A Região Metropolitana de Campinas recebe mais de 6 mil eventos por ano, atraindo aproximadamente 1,5 milhão de pessoas. Tem mais de R$1 bilhão em movimentação em turismo de negócios e responde por 3,12% do PIB do Estado de São Paulo e 50 das 500 maiores multinacionais estão aqui. Esses números do IBGE sintetizam a força econômica da Região Metropolitana de Campinas e é um ótimo indicativo para os novos empreendimentos da região, no caso, o Royal Campinas Conventions & hotel, lançado nesta segunda-feira (11), em Campinas.
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