O plano de aviação regional deve gerar novos pedidos para a Embraer, se for aprovado no Congresso Nacional como foi apresentado pelo Executivo, indicou o diretor-presidente da companhia, Frederico Curado.
"Haverá um efeito cascata", disse, lembrando que o plano prevê um subsídio que permitirá a incorporação na malha aérea brasileira de mais de 100 cidades que hoje não têm acesso a serviço transporte aéreo.
"Isso vai estimular demanda por novas aeronaves e aeronaves menores", acrescentou.
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O executivo confirmou que a Embraer tem mantido discussões não apenas com a Azul, que já anunciou uma carta de intenções para a compra de 20 jatos, como também com TAM e GOL.
Curado avaliou, porém, que haverá competição.
"Não há proteção para os nossos aviões (prevista no plano). A Bombardier também tem o ATR, que é amplamente usado no Brasil, e pode se beneficiar. Vamos trabalhar forte para evitar isso", afirmou.
O plano de aviação regional está em discussão no Congresso.
Segundo Curado, um relatório foi divulgado nesta quarta-feira (5) pela comissão especial, com alterações na proposta em relação à apresentada pelo Executivo.
Com isso, a votação foi adiada de quinta-feira (6) para a semana que vem.
"Esperamos que o Congresso não distorça o projeto", disse. Ele lembrou do acirramento das disputas políticas no Congresso e avaliou que "é difícil prever o que vai acontecer".